- Data de estreia na Netflix: 29 de Setembro de 2017
- Titulo Português: Jogo Perigoso
Quando os jogos de sexo do marido correm mal, Jessie, algemada a uma cama numa remota casa num lago, enfrenta visões alucinantes, segredos negros e uma escolha terrível.
Com Carla Gugino e Bruce Greenwood nos papéis principais. Baseado num livro de Stephen King.
Last edited by neotheone on December 10th, 2019, 11:40 am, edited 1 time in total.
Vi ontem e devo confessar que fiquei agradavelmente surpreendido com esta adaptação pois não é uma obra particularmente fácil de adaptar mas acho que o filme até se safa bem. Os dois actores principais foram bem escolhidos, com destaque para a interpretação da Carla Gugino, o que era fundamental pois o filme passa-se quase todo num quarto e acaba por pôr nos ombros dos dois actores a responsabilidade de carregar o filme.
7/10
Uma coisa que gostei foi eles manterem a menção a Dolores Claiborne apesar de ser só uma fala e não termos direito a nenhum flashback.
Já negativamente há uma cena em que o marido está deitado em cima do braço da esposa a falar com ela e a maneira como foi filmada ficou muito esquisita, não sei se foi o ângulo da câmara ou o quê mas fez-me um bocado de impressão pois a cena ainda se arrasta um bocado.
Outra é na tradução presente nas legendas que falharam em 2 momentos, um quando o marido se refere ao cão como Cujo e é traduzido por Bobi e outra quando o marido diz que todas as coisas servem o feixe (uma menção/conexão ao universo Torre Negra) e a tradução foi de "todas as coisas servem um propósito.")
Gostei bastante, uma bela surpresa! Não li o livro de King, mas daquilo que já ouvi falar seria uma obra bem difícil de se transpôr para o Cinema. É um thriller psicológico denso, um fascinante "character study", acho que o posso definir assim. Quando comecei a ouvir falar do filme, pensei que a narrativa se fosse focar quase exclusivamente na questão da luta pela sobrevivência da personagem principal; nunca pensei que o filme acabasse por ter uma tão elaborada construção de personagens, principalmente no caso da Carla Gugino (que está magnífica...). Admito que lá mesmo para o final o filme vai-se um pouquinho abaixo das pernas, mas nada que prejudique o todo que veio antes. Boa realização, um argumento milimétrico e pleno de riqueza psicológica.
A fórmula já é antiga, mesmo que seja baseado num livro com os seus anos, mas tudo o que estava acontecer era demasiado enfadonho. Prometia no inicio, ver como é que ela se ia safar da situação com aquilo que ela tinha à sua volta, mas depois com as alucinações e os flashbacks sucessivos tornaram o interessante um pouco aborrecido. A introspecção da personagem consoante aquilo que estava a sofrer foi um tiro ao lado.
Eu pelo menos estou a ver este filme da Netflix e estou a gostar do filme. Gostei das personagens dos dois actores principais, principalmente a personagem principal da história interpretada pela actriz Carla Gugino, que tem quase a maior parte do filme sozinha. Eu também não li o livro, mas gostei da história.
De facto este filme, é quase uma espécie de teatro.
É muito bom este filme. E mais não digo.