Virginia, 1864, três anos após o início da Guerra Civil. John McBurney (Colin Farrell) um soldado da União que, ferido em combate, é encontrado num bosque pela jovem Amy (Oona Laurence). Ela leva-o para a casa onde mora, um internato de mulheres gerido por Martha Farnsworth (Nicole Kidman). Lá, elas decidem cuidá-lo para que, após se recuperar, seja entregue às autoridades. Só que, aos poucos, cada uma delas demonstra interesses e desejos pelo homem da casa, especialmente Edwina (Kirsten Dunst) e Alicia (Elle Fanning).
Viva!
Não deixa de ser curioso sair um remake de um filme de 1971 e que só este ano tive oportunidade de ver.
Gostei do original com o Clint Eastwood e honestamente parece-me ser um tipo de filme que não necessitava de ter um remake, contudo gostava de perguntar aos cinéfilos de serviço se já viram ambas as versões e qual o veredicto.
Desenvolvimento a mais para acontecimentos a menos. Fica-se sempre com a sensação que vai acontecer 1001 coisas, mas não mostra mais do que já se sabia à partida que ia ou podia acontecer. Não lhe retira mérito em certos arcs e a maneira como uma certa intriga se vai desdobrando, mas não chega para preencher o resto do vazio.
Vi o filme original há uns quantos anos quando passou no canal MGM. Gosto bem mais do filme de 1971 do que desta nova realização de Sofia Coppola. Este remake não acrescenta nada, aliás, falta-lhe até o nervo, a tensão e a malícia que o original geria de forma tão subtil. Este novo The Beguiled tem uma fotografia bonita e em tons melancólicos, um guarda-roupa elaborado (acho que neste campo até poderá vir a obter uma nomeação a Óscar...) e um elenco consistente, mas falta-lhe alma e personalidade.
