Vi até metade (ainda não terminei) e reforço duas ideias que tinha manifestado mais atrás:
- A primeira hora de filme é mais parada, em todos os aspectos: ritmo narrativo, ritmo/sequência de imagens na montagem, apresentação de dados/informações. Um pouco com se o Stone estivesse ainda à procura do modelo certo para juntar estes ingredientes na fórmula/linguagem cinematográfica. O filme começa a ganhar velocidade mais ou menos a partir da entrada em cena do Tommy Lee Jones (óptima interpretação, tal como a do Joe Pesci). A partir daí torna-se quase impossível desviar os olhos do ecrã, tal é a quantidade de indícios suspeitos e a velocidade com que se empilham e encaixam uns sobre os outros.
- A teoria da conspiração está exposta de maneira exemplar (o que é ao mesmo tempo o mérito maior do filme e o seu calcanhar de Aquiles, devido à forte componente de manipulação implícita). É relativamente fácil aceitarmos aquilo que nos é mostrado, ou, pelo menos, acreditarmos que a versão oficial dos factos tal como publicada pela Comissão Warren foi uma completa fabricação. Quando o Costner vai a Washington falar com o "Mister X", as coisas ganham mesmo uma aura de credibilidade assustadora...
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Continuo a adorar o filme.
