Este filme conta a história de Oskar, um homem deficiente que sofre de uma doença rara, que o faz permanecer com o tamanho de uma criança. A narrativa possui escala épica começando pelo avô do Oskar em 1899, e atravessando a 2ª Guerra Mundial, vivida pelo Oskar na Polónia ocupada.
Trailer
Prémios
- Vencedor do Óscar de 1979 para melhor filme estrangeiro
- Vencedor da Palma de Ouro do Festival de Cannes de 1979 com empate com o filme "Apocalipse Now"
Censura puritana fanática religiosa canadiana no ano de 1980
No Canadá, este filme foi considerado pedofilia, com posse e visualização sujeita a pena de prisão.
Censura puritana fanática religiosa norte-americana no ano de 1997
Nos EUA, quem alugou este filme, teve o mesmo tratamento que a Alemanha Nazi deu aos judeus europeus, quando os oficiais das S.S. tomavam posse das listas de judeus em cada cidade europeia na Holanda, Bélgica, etc. e faziam rusgas para levarem os judeus presos, pelo crime religioso de serem judeus.
Similarmente, a polícia norte-americana tomou posse das listas dos clubes de vídeo a quem alugaram a cassete deste filme, e tal qual a Gestapo ou S.S. foi a casa de cada pessoa, levá-lo preso por crime religioso, em que neste caso de 1997, o crime religioso não era ser judeu mas sim ser ateu ou não-religioso e desrespeitar os ensinamentos do "Antigo Testamento", em que quem alugou este filme foi culpado de ofender lá o pequeno deus dos americanos, conforme ainda hoje se faz na Arábia Saudita em que as pessoas são apedrejadas até à morte. Mas os fanáticos religiosos americanos tiveram um grande cuidado em declarar que esta perseguição religiosa-moral, não foi feita em nome da deusa ou dos deuses, mas sim pelo crime de pornografia infantil e pedofilia.
Sendo assim toda a Europa, incluindo Portugal, é acusada de pedofilia ao autorizar a venda deste filme, pelos fanáticos religiosos americanos. Neste contexto todos os membros do DVD Mania que estejam a ler este tópico e que tenham visto o trailer, devem ir todos presos por abuso sexual de menores.
A razão de não sermos todos presos, é porque somos portugueses e europeus, e por enquanto a Inquisição norte-americana ainda não chegou à Europa...
Vocês achariam bem, nos anos 80 alugarem esta cassete de vídeo, com o respectivo selo da D.G.E. (Direcção Geral de Espectáculos), e na manhã seguinte terem a PIDE (polícia política da era da ditadura portuguesa) à vossa porta, a levarem-vos presos pelo crime de pedofilia?
Não achariam bem, porque nos anos 80 já tinha acabado o salazarismo em Portugal... Será que a Polícia Judiciária faria isso, em nome de Deus e da moral e bons costume, num país em que "o estado é laico"?
Estes juízes malandros religiosos do Canadá e EUA, em nome de DEUS e da SUA VERSÃO DA RELIGIÃO, criminalizaram este filme, pegando no alibi mais fácil, que foi a pedofilia, mas podia ter sido o comunismo e acusarem quem alugou o filme de ser espião e traidor à pátria, para imporem a sua visão da deusa ou deuses sobre os outros povos. Para mim esses dois países do Canadá e EUA são atrasados socialmente, fundados por colonos malucos e/ou parvos, e só porque têm mísseis nucleares tentam impor a visão deles de cinema, cheia de censura religiosa como neste exemplo, sobre os povos europeus, que já se livraram desse fanatismo religioso da Inquisição, faz muito tempo.
A situação agrava-se em filmes como a "Malena", em que os americanos conseguiram censurar religiosamente o filme do ano 2000 em toda a Europa, excepto Itália. O resultado é que um português (ou qualquer outro povo europeu) tem de pegar no automóvel e guiar até a Itália para comprar o DVD não censurado pelos americanos. Mas que merda vem a ser esta em pleno século XXI em que os manda-chuvas religiosos americanos conseguem censurar o filme italiano Malena em nome de Deus, e um gajo português tem de viajar de carro até Itália para comprar a versão não-censurada...?
Eu fico furioso, e acho que isso é mesmo puritanismo religioso, mesmo que eles lhe chamem outros nomes lá nas teocracias norte-americana e canadienses. O problema é que os ditadores religiosos fanáticos não se ficam apenas pelos países deles nas américas, e interferem com filmes europeus como a "Malena", em que impõem versão censurada religiosamente ao povo português...
Epá! Fico arreliado com isto... lamento mas é verdade...
JoséMiguel wrote:Uma pergunta geral para os "velhotes" do fórum:
Vocês achariam bem, nos anos 80 alugarem esta cassete de vídeo, com o respectivo selo da D.G.E. (Direcção Geral de Espectáculos), e na manhã seguinte terem a PIDE (polícia política da era da ditadura portuguesa) à vossa porta, a levarem-vos presos pelo crime de pedofilia?
Não achariam bem, porque nos anos 80 já tinha acabado o salazarismo em Portugal... Será que a Polícia Judiciária faria isso, em nome de Deus e da moral e bons costume, num país em que "o estado é laico"?
Estes juízes malandros religiosos do Canadá e EUA, em nome de DEUS e da SUA VERSÃO DA RELIGIÃO, criminalizaram este filme, pegando no alibi mais fácil, que foi a pedofilia, mas podia ter sido o comunismo e acusarem quem alugou o filme de ser espião e traidor à pátria, para imporem a sua visão da deusa ou deuses sobre os outros povos. Para mim esses dois países do Canadá e EUA são atrasados socialmente, fundados por colonos malucos e/ou parvos, e só porque têm mísseis nucleares tentam impor a visão deles de cinema, cheia de censura religiosa como neste exemplo, sobre os povos europeus, que já se livraram desse fanatismo religioso da Inquisição, faz muito tempo.
A situação agrava-se em filmes como a "Malena", em que os americanos conseguiram censurar religiosamente o filme do ano 2000 em toda a Europa, excepto Itália. O resultado é que um português (ou qualquer outro povo europeu) tem de pegar no automóvel e guiar até a Itália para comprar o DVD não censurado pelos americanos. Mas que merda vem a ser esta em pleno século XXI em que os manda-chuvas religiosos americanos conseguem censurar o filme italiano Malena em nome de Deus, e um gajo português tem de viajar de carro até Itália para comprar a versão não-censurada...?
Eu fico furioso, e acho que isso é mesmo puritanismo religioso, mesmo que eles lhe chamem outros nomes lá nas teocracias norte-americana e canadienses. O problema é que os ditadores religiosos fanáticos não se ficam apenas pelos países deles nas américas, e interferem com filmes europeus como a "Malena", em que impõem versão censurada religiosamente ao povo português...
Epá! Fico arreliado com isto... lamento mas é verdade...
Eu vou pegar um pequeno aspecto da discussão, a distribuição internacional de filmes que são censurados pelos americanos, por que ou detém acordos ou são proprietários de boa parte das salas de espetáculo pelo mundo; além de forçar via pacote títulos menos atrativos para "deixarem" passar determinados "blockbuster" e tempo que determinado filme irá passar.
Nesse momento somos censurados por aspectos religiosos/ideológicos de outro aparelho estatal que seria o caso de "Malena",ou Ikarie XB-1 (fez se outra montagem), ou de forma camuflada como Die Blechtrommel,se não me engano apoio de grupos de pressão religiosos com campanhas até fora dos EUA para boicota-lo.
O que faz a distribuidora (americana) nesses casos, deixa passar nas sala de arte que existem em apenas grandes cidades, eu nunca me meto nesse aspecto, mas na verdade para mim, José Miguel, o puritanismo deles respinga em todo o planeta, por isso temos sempre que ficar de olho, infelizmente, nas idiossincrasias da terra do Tio Sam.
Este filme conta a história de Oskar, um homem deficiente que sofre de uma doença rara, que o faz permanecer com o tamanho de uma criança. A narrativa possui escala épica começando pelo avô do Oskar em 1899, e atravessando a 2ª Guerra Mundial, vivida pelo Oskar na Polónia ocupada.
Prémios
- Vencedor do Óscar de 1979 para melhor filme estrangeiro
- Vencedor da Palma de Ouro do Festival de Cannes de 1979 com empate com o filme "Apocalipse Now"
Censura puritana fanática religiosa canadiana no ano de 1980
No Canadá, este filme foi considerado pedofilia, com posse e visualização sujeita a pena de prisão.
Censura puritana fanática religiosa norte-americana no ano de 1997
Nos EUA, quem alugou este filme, teve o mesmo tratamento que a Alemanha Nazi deu aos judeus europeus, quando os oficiais das S.S. tomavam posse das listas de judeus em cada cidade europeia na Holanda, Bélgica, etc. e faziam rusgas para levarem os judeus presos, pelo crime religioso de serem judeus.
Similarmente, a polícia norte-americana tomou posse das listas dos clubes de vídeo a quem alugaram a cassete deste filme, e tal qual a Gestapo ou S.S. foi a casa de cada pessoa, levá-lo preso por crime religioso, em que neste caso de 1997, o crime religioso não era ser judeu mas sim ser ateu ou não-religioso e desrespeitar os ensinamentos do "Antigo Testamento", em que quem alugou este filme foi culpado de ofender lá o pequeno deus dos americanos, conforme ainda hoje se faz na Arábia Saudita em que as pessoas são apedrejadas até à morte. Mas os fanáticos religiosos americanos tiveram um grande cuidado em declarar que esta perseguição religiosa-moral, não foi feita em nome da deusa ou dos deuses, mas sim pelo crime de pornografia infantil e pedofilia.
Sendo assim toda a Europa, incluindo Portugal, é acusada de pedofilia ao autorizar a venda deste filme, pelos fanáticos religiosos americanos. Neste contexto todos os membros do DVD Mania que estejam a ler este tópico e que tenham visto o trailer, devem ir todos presos por abuso sexual de menores.
A razão de não sermos todos presos, é porque somos portugueses e europeus, e por enquanto a Inquisição norte-americana ainda não chegou à Europa...
Considero a tua colaboração aqui no site de grande valor proporcionando-me, e provavelmente a outros colegas de forum, a descoberta de vários filmes de cinematografias menos "mainstream" que de outra maneira passariam por descobrir. No entanto o teu discurso peca, na maioria das vezes, por resvalar para um certo anti-americanismo/hollywood primário.
Estranhando o facto de um filme ter ganho o Oscar para melhor filme estrangeiro e simultaneamente ter sido alvo de uma perseguição feroz por parte da polícia norte-americana, resolvi fazer uma pequena pesquisa.
Assim, a situação que referes ocorreu em um (1) estado norte-americano (Oklahoma) fruto da decisão idiota de um juiz desse mesmo estado. No entanto no teu texto aproveitaste e generalizaste a situação para todo o país. A história teve contudo um final feliz, onde o fanatismo foi derrotado prevalecendo o bom senso, circulando hoje livremente em todo o Oklahoma cópias do filme em questão.
Assim quero deixar descansados os colegas do fórum que, assim como eu, provavelmente ficaram alarmados com o texto imaginando os donos dos clubes de vídeo e os seus clientes que alugaram filme a serem marcados, metidos em guetos, em campos de concentração ou no mínimo a serem vítimas de aprejamento público com cassetes VHS e Beta do filme. Calma, nada disso aconteceu, foram só comparações um pouco... desproporcionadas.
No Canadá, infelizmente, o filme não teve tanta sorte e acabou por ser proibido em várias regiões do país.
Este filme conta a história de Oskar, um homem deficiente que sofre de uma doença rara, que o faz permanecer com o tamanho de uma criança. A narrativa possui escala épica começando pelo avô do Oskar em 1899, e atravessando a 2ª Guerra Mundial, vivida pelo Oskar na Polónia ocupada.
Prémios
- Vencedor do Óscar de 1979 para melhor filme estrangeiro
- Vencedor da Palma de Ouro do Festival de Cannes de 1979 com empate com o filme "Apocalipse Now"
Censura puritana fanática religiosa canadiana no ano de 1980
No Canadá, este filme foi considerado pedofilia, com posse e visualização sujeita a pena de prisão.
Censura puritana fanática religiosa norte-americana no ano de 1997
Nos EUA, quem alugou este filme, teve o mesmo tratamento que a Alemanha Nazi deu aos judeus europeus, quando os oficiais das S.S. tomavam posse das listas de judeus em cada cidade europeia na Holanda, Bélgica, etc. e faziam rusgas para levarem os judeus presos, pelo crime religioso de serem judeus.
Similarmente, a polícia norte-americana tomou posse das listas dos clubes de vídeo a quem alugaram a cassete deste filme, e tal qual a Gestapo ou S.S. foi a casa de cada pessoa, levá-lo preso por crime religioso, em que neste caso de 1997, o crime religioso não era ser judeu mas sim ser ateu ou não-religioso e desrespeitar os ensinamentos do "Antigo Testamento", em que quem alugou este filme foi culpado de ofender lá o pequeno deus dos americanos, conforme ainda hoje se faz na Arábia Saudita em que as pessoas são apedrejadas até à morte. Mas os fanáticos religiosos americanos tiveram um grande cuidado em declarar que esta perseguição religiosa-moral, não foi feita em nome da deusa ou dos deuses, mas sim pelo crime de pornografia infantil e pedofilia.
Sendo assim toda a Europa, incluindo Portugal, é acusada de pedofilia ao autorizar a venda deste filme, pelos fanáticos religiosos americanos. Neste contexto todos os membros do DVD Mania que estejam a ler este tópico e que tenham visto o trailer, devem ir todos presos por abuso sexual de menores.
A razão de não sermos todos presos, é porque somos portugueses e europeus, e por enquanto a Inquisição norte-americana ainda não chegou à Europa...
Considero a tua colaboração aqui no site de grande valor proporcionando-me, e provavelmente a outros colegas de forum, a descoberta de vários filmes de cinematografias menos "mainstream" que de outra maneira passariam por descobrir. No entanto o teu discurso peca, na maioria das vezes, por resvalar para um certo anti-americanismo/hollywood primário.
Estranhando o facto de um filme ter ganho o Oscar para melhor filme estrangeiro e simultaneamente ter sido alvo de uma perseguição feroz por parte da polícia norte-americana, resolvi fazer uma pequena pesquisa.
Assim, a situação que referes ocorreu em um (1) estado norte-americano (Oklahoma) fruto da decisão idiota de um juiz desse mesmo estado. No entanto no teu texto aproveitaste e generalizaste a situação para todo o país. A história teve contudo um final feliz, onde o fanatismo foi derrotado prevalecendo o bom senso, circulando hoje livremente em todo o Oklahoma cópias do filme em questão.
Assim quero deixar descansados os colegas do fórum que, assim como eu, provavelmente ficaram alarmados com o texto imaginando os donos dos clubes de vídeo e os seus clientes que alugaram filme a serem marcados, metidos em guetos, em campos de concentração ou no mínimo a serem vítimas de aprejamento público com cassetes VHS e Beta do filme. Calma, nada disso aconteceu, foram só comparações um pouco... desproporcionadas.
No Canadá, infelizmente, o filme não teve tanta sorte e acabou por ser proibido em várias regiões do país.
Oluap, agradeço imenso o teu comentário que era exactamente o que eu pretendia! Ou seja que alguém do fórum fosse ler a página inglesa do wikipedia do filme e comentasse. A única informação que conheço é mesmo esse único texto do wikipédia, mas gostava de ver o documentário "Banned in Oklahoma".
O que se passa é que a maioria dos membros do fórum prefere o IMDB em detrimento ao wikipedia, e não tem por hábito clicar nos links do wikipedia que mostro nas minhas fichas técnicas, e neste caso eu pretendia mesmo que alguém (foste tu) clicasse no link wikipedia e fosse ler com atenção e interesse este assunto polémico, em que aparentemente eu fiz uma tempestade num copo de água.
Na verdade a tua reacção foi lógica em apontares o meu anti-americanismo (imposição dos valores morais e religiosos deles à força, sobre o resto do mundo) e anti-hollywoodismo (eu tenho imenso respeito e admiração por vários cineastas e produtores americanos, mas sou feroz no meu ataque aos produtores gananciosos da actualidade, que obrigam os realizadores a fazerem filmes com fórmula imbecil, repetitiva e previsível, em oposição aos anos 70 por exemplo).
Mas cuidado ao dizeres que eu exagero ao criticar e denunciar esta violação dos direitos humanos e liberdade de pensamento, por se ter passado apenas num estado (Oklahoma) dum país federal!!! Não se pode defender o resto do país e dar o alibi e desculpa da autonomia federal, perante uma violação grave à liberdade de ver um filme, como foi este caso, é que quem defenda o federalismo norte-americano e diga que não faz mal ter ocorrido esta atrocidade, "porque foi apenas num estado", também defenderá a matança de todos os cidadão de nacionalidade portuguesa, desde que os portugueses sejam todos mortos em apenas num estado americano, por decisão de um juíz desse mesmo estado. "Não faz mal matar portugueses nos EUA, porque foi apenas num estado!". Cuidado com esta linha de pensamento...
Nós em Portugal temos as regiões autónomas dos Açores e da Madeira, mas cuidado com a diferença, porque a constituição portuguesa não permite que nessas regiões autónomas um juíz decida prender clientes de clube de vídeo, pelo crime de terem alugado uma cassete VHS.
Já agora aproveito para fazer algumas explicações:
Eu estive vários meses sem internet, e durante esse tempo tive com muita vontade de vir aqui escrever as minhas "bocas do costume". Quando finalmente tive internet móvel ligada ao meu PC Desktop (onde estão as minhas ferramentas, links, etc. para poder escrever críticas), optei por abordar em simultâneo estes 4 filmes que lidam com censura do cinema nos anos 70/80/90/2000, e que me deixam completamente arreliado e enervado:
Nos dois primeiros filmes desta lista, o meu ataque/crítica/denúncia é feito contra os governos de França e de Itália, respectivamente em 1971 e 1976. Aqui não existe qualquer relação com os EUA, eu oponho-me pessoalmente à moral dos americanos e defendo a moral europeia, e estas são as minhas denúncias contra dois governos europeus, dos mais avançados do mundo a nível de liberdade de cinema.
O filme italiano Malèna do ano 2000 foi censurado pelo co-produtor americano, com medo de serem presos por "pedofilia", mas o conceito americano de pedofilia não corresponde ao conceito europeu, aquilo é mesmo fanatismo religioso puritano, sem qualquer relação com a religião católica do sul da Europa ou religião protestante do norte da Europa, para ilustrar esta "doença mental" retirada da Idade Média hoje em vigor nos EUA, dou como exemplo o aviso oficial dado por governos europeus, a cidadãos europeus que pretendam fazer turismo nos EUA:
- Caso um cidadão europeu viaje para os EUA, não pode levar fotos de família com nús, pois tal é considerado crime de pedofilia nos EUA. -
Isto é um alerta oficial de governos europeus para prevenir quem viaja para os EUA.
Meus amigos, em Portugal (e na Europa em geral) nós temos frequentemente em nossas casas molduras familiares com uma foto de um bebé a brincar com uma bola na praia, e o bebé está tipicamente com um chapéu de sol na cabeça e com a pilinha à mostra. As mãezinhas adoram ter essa moldura do filho bebé em cima do móvel da sala, em Portugal e na Europa em geral, isto é pelos menos válido para os bebés nascidos nos anos 70, porque me fartava de ver molduras dessas quando ia a casa de amigos.
Os governos europeus alertam oficialmente os cidadãos europeus a não levarem essas fotos de família, quando viajam para os EUA, porque nos EUA isso é crime de pedofilia sujeito a elevada pena de prisão, mas na europa não há nenhum problema, porque nós europeus temos bons senso e não somos uma cambada de psicopatas e fanáticos religiosos como os americanos.
O que se passou com este filme "Die Blechtrommel" é uma demonstração do fanatismo religioso puritano norte-americano, em que a doença mental é de tamanha ordem (entre as beatas queixosas e o juíz fanático/psicopata/imbecil/anormal), que consideram cenas perfeitamente normais num filme premiado em Cannes e nos Oscares, como sendo pedofilia! E como resultado prenderam os clientes do clube de vídeo que alugaram o filme.
Tal como o Oluap (Paulo?) referiu, este problema, no estado do Oklahoma, teve um desfecho moralmente aceitável, pois a ilegalidade do filme foi anulada mais tarde... Os outros dois filmes europeus de 1971 e 1976 também tiveram um desfecho semelhante, mas a diferença foi que em França não prenderam ninguém e em Itália apenas prenderam o realizador, ou seja os governos europeus nunca foram atrás dos clientes que viram o filme no cinema ou o alugaram no clube de vídeo, e há aqui uma diferença brutal a nível de liberdade pessoal.
A situação do filme Maléna do ano 2000 prende-se com a diferença entre a moralidade europeia (livre e avançada) e a moralidade norte-americana (retrógada e bloqueada por dogmas religiosos da Idade das Trevas). A versão italiana brutal e não censurada do filme tem classificação "Para todos" em Itália, mas os co-produtores americanos compraram os direitos para o resto do mundo (Portugal incluído), e tendo medo de serem presos por pedofilia, censuraram o filme italiano, de acordo com as regras de censura medievais em vigor nos EUA do século XXI, cujo governo se comporta como uma teocracia, para vários efeitos.
Algumas considerações no seguimento do meu comentário anterior
O realizador Joel Seria do filme francês proibido pelo governo de França em 1971, referido na mensagem prévia, fez também o filme Marie Poupée em 1976, que embora já não tenha tido qualquer problema na Europa, foi alvo de censura religiosa e perseguição moral, contra mim próprio em 2013, mediante o bloqueio do meu vídeo no You Tube.
Antes de descrever o que se passou, quero elogiar a direcção da Google, empresa norte-americana dona do You Tube, pela tolerância moral/religiosa. Reparem que quando eu digo mal dos americanos, eu não me refiro ao povo, mas sim às elites que controlam e manipulam os estúdios de cinema e cadeias de TV, com fins nefastos para prejudicar os povos.
Pela minha experiência pessoal, a Google não se comporta como esses fanáticos religiosos do tempo do "Production Code", o que acontece é que alguns dos seus funcionários são uma espécie de "testemunhas de Jeová", sempre a atazanar e a impôr as suas crenças em magia e fantasias de deusas e deuses aos outros, e o meu primeiro carregamento do clip da Marie Poupée foi censurado ilegalmente por um desses fanáticos religiosos, em nome do puritanismo, mas em violação das regras internacionais do You Tube.
Posteriormente carreguei o mesmíssimo clip noutra conta, e até agora (desde 2013) está tudo bem. Eu recebi um relatório em inglês a justificar a censura do meu clip na primeira conta, que tresandava mesmo a fanatismo religioso, e não fazia qualquer sentido para um gajo europeu, não quer isto dizer que o funcionário religioso fanático da Google, que baniu o meu clip fosse americano, pois se calhar ele era hindu (há muita malta da Índia a trabalhar para a google) ou muçulmano, mas como esses povos, com governos socialmente atrasados/condenáveis, ao menos não andam a impôr as crenças deles através do cinema, não costumo ralhar com eles.
Antes de mostrar o vídeo em questão (fui eu que escrevi as legendas em PT-PT), quero explicar que esta censura moral contra um vídeo meu arreliou-me, e por isso sou muito sensível a este tema, eu já tinha mostrado este vídeo no tópico do filme, bem como no tópico do meu canal do You Tube (Estatísticas e Regras, supostamente um guia para quem queira meter vídeos no You Tube, e os meus desabafos):
Nota: Eu sei que isto é off-topic, peço desculpa. Estou a desviar-me do filme do tópico para escrever os meus desabafos que estão inter-ligados a estes quatro filmes em questão.
JoséMiguel wrote:
Oluap, agradeço imenso o teu comentário que era exactamente o que eu pretendia! Ou seja que alguém do fórum fosse ler a página inglesa do wikipedia do filme e comentasse. A única informação que conheço é mesmo esse único texto do wikipédia, mas gostava de ver o documentário "Banned in Oklahoma".
O que se passa é que a maioria dos membros do fórum prefere o IMDB em detrimento ao wikipedia, e não tem por hábito clicar nos links do wikipedia que mostro nas minhas fichas técnicas, e neste caso eu pretendia mesmo que alguém (foste tu) clicasse no link wikipedia e fosse ler com atenção e interesse este assunto polémico, em que aparentemente eu fiz uma tempestade num copo de água.
Na verdade a tua reacção foi lógica em apontares o meu anti-americanismo (imposição dos valores morais e religiosos deles à força, sobre o resto do mundo) e anti-hollywoodismo (eu tenho imenso respeito e admiração por vários cineastas e produtores americanos, mas sou feroz no meu ataque aos produtores gananciosos da actualidade, que obrigam os realizadores a fazerem filmes com fórmula imbecil, repetitiva e previsível, em oposição aos anos 70 por exemplo).
É bem verdade pois o cinema passou a ter como alvo um público menos exigente, na sua maioria, como são os adolescentes.
Alguns vídeos criados por mim, e mais comentários...
Para começar fiz esta montagem musical, em que utilizo os dois hinos da Polónia e da Alemanha, por essa mesma ordem, para acompanhar as cenas na cidade de Danzig, imediatamente antes e após o Primeiro de Setembro de 1939:
Em seguida, criei um vídeo de uma cena que porventura choca os religiosos cristãos extremistas norte-americanos, mas esta cena de um filme da República Federal Alemã (R.F.A.) é típica da liberdade social e moral do cinema continental europeu (com a devida excepção para o Reino Unido, que também pertencendo à Europa, a nível geral, bloqueia por lei a liberdade do cinema, que o resto da Europa usufrui).
Não se trata da tal cena acusada de ser pornografia infantil no Canadá e nos EUA, de que até eu próprio tenho medo de a mostrar, apenas por não ser rico e de não poder pagar a advogados de defesa, caso os puritanos religiosos façam uma queixa-crime contra mim, por mostrar a tal cena, de que mais adiante falarei.
Ora bem, esta pequena cena em questão não tem mal nenhum, são apenas uns miúdos e miúdas a fazerem uma sopa da lama, com os ingredientes mais nojentos e viscosos que apanham, e vemos tanto os meninos como as meninas a urinarem para dentro do tacho. Depois obrigam o protagonista Oskar a provar a sopa da lama. O que é importante nesta cena é a ausência de cenas cruas, naturais e realísticas como esta, na história do cinema norte-americano, para tentarmos compreender a mente dos Torquemadas norte-americanos (inquisidores) dos século XX, e a sua mente distorcida que levou à perseguição jurídica e criminal, dos clientes que alugaram a cassete deste filme nos clubes de vídeo, pois parece-me que eles gostariam de mergulhar o cineasta e os cinéfilos que gostaram deste filme, em azeite a ferver, como a Inquisição fez em Portugal, mas não o podendo fazer, tentarem que os cinéfilos fossem para a prisão pelo crime de pedofilia.
Chamada de atenção para o coelho a ser esfolado, que de acordo com a hipocrisia do cinema puritano americano, viola a doutrina do "No animals were hurt during the making of this film", totalmente incompatível com o cinema europeu ocidental ou soviético. Já a menina a baixar a cueca para fazer chichi no tacho, será ainda muito mais incompatível com a doutrina puritana da auto-censura moral de Hollywood.
Tomás de Torquemada (1420 — Ávila, 16 de setembro de 1498) ou o O Grande Inquisidor foi o inquisidor-geral de origem Sefardita dos reinos de Castela e Aragão no século XV e confessor da rainha Isabel a Católica.
Em defesa do povo norte-americano, destaco que este filme ganhou um Oscar para melhor filme de língua estrangeira, no ano de 1980. Os problemas só surgiram em 1997, 17 anos depois! Eu tenho uma teoria acerca deste hiato, com base no que tenho lido no wikipedia sobre outros assuntos:
Para melhor entendermos a mente e o comportamento do inquisidor fanático religioso norte-americano, nos seus grupos organizados religiosos, que tentam emular a Inquisição portuguesa e o Santo Ofício espanhol, é necessário eu falar acerca da American Civil Liberties Union, vulgo ACLU, instituição pela qual eu possuo grande admiração pessoal.
O que se passou no início dos anos 80 nos EUA, foi que graças a esta grandiosa instituição norte-americana, os grupos organizados de fanáticos religiosos pararam de tentar impor a sua censura/inquisição sobre os outros, quando viram os seus direitos de impor à força os seus valores e ideologias, sobre os outros, cortados por lei graças ao bom trabalho da ACLU no supremo tribunal norte-americano. Durante esse período, entre o filme ter ganho o Oscar em 1980 e ter sido censurado em 1997, esses grupos religiosos extremistas suspenderam as suas actividades habituais de censura puritana de cinema, e concentraram-se em combater as novas leis americanas promovidas pela ACLU, e promulgadas na década de 1970, que conferem a mesma liberdade moral de que, por exemplo o cidadão da União Europeia, goza hoje em dia. Um exemplo será a proibição do qualquer ensino científico, que seja contrário ao Antigo Testamento, em concreto a proibição do ensino de Genética e Biologia nas escolas e universidades, sendo essas disciplinas científicas obrigatoriamente substituídas, por decreto-lei, por uma espécie de pseudo-ciência, que demonstra que foi o deus Jeová que criou o planeta Terra há 6 mil anos atrás, e antes disso não havia Universo.
Esses grupos dos Torquemadas, inquisidores do século XX, obtiveram sucesso nos seus propósitos nos anos 90, ao ponto de tentarem evangelizar a Europa com a teoria do Criacionismo no ensino escolar obrigatório, e ter sido preciso o Conselho Europeu intervir e proibir o ensino escolar do Criacionismo na Europa, mas países como o Brasil e os EUA foram vítimas deles. Falei deste assunto há uns anos no tópico do filme "Inherit the wind" do Stanley Kramer. Sendo assim eles decidiram retomar a sua actividade da Inquisição no ano de 1997, mandando prender os clientes do clube de vídeo, que ficaram sujeitos a penas elevadíssimas de prisão nas famigeradas penitenciárias norte-americanas, pelo crime de pedofilia e pornografia infantil, simplesmente por terem alugado a cassete no clube de vídeo... Isto é muito grave e vai muito mais além da simples censura de cinema, quando um cinéfilo aluga uma cassete de vídeo de manhã, à tarde um juíz puritano fanático religioso declara que o filme é pornografia infantil, e à noite aparece uma equipa de S.W.A.T. a irromper em nossa casa, por termos alugado um filme. Isto é muito grave e faz-me lembrar os nazis arrombarem as sinagogas judaicas, para sacarem a lista dos judeus registados, e a seguir irem a casa deles buscá-los durante a noite, para serem enviados para os campos de concentração.
Cena proibida, acusada de ser pornografia infantil
Embora eu tenha medo de criar um vídeo da cena, que na Europa continental não tem qualquer problema moral ou legal-jurídico, o trailer moderno da Criterion mostra-a. A razão pela qual eu tenho medo de meter um clip da cena no vimeo ou You Tube (ambos os sites são empresas americanas), é que se até perante um filme oficial que ganhou Oscar e prémio em Cannes, os fanáticos religiosos conseguiram convencer um juiz a mandar prender os clientes que alugaram a cassete no clube de vídeo, eu que sou o zé povinho, não tenho dinheiro para pagar a advogados para me defenderem, caso esses anormais dos religiosos extremistas façam alguma queixa contra mim. No trailer oficial da Criterion, mostrado abaixo, a tal cena surge no tempo 1m 09s:
Magnífica obra prima de Schlöndorff que voltei agora a rever em HD após quase uma dúzia de anos da edição DVD , e continuo a achá-lo extraordinário, em tudo. Um filme que me revelou um lado quase desconhecido da ascensão nazi na Alemanha dos anos 30 do século passado e todo o apoio popular que esse movimento político teve (em pano de fundo e com um toque de comédia/ humor negro) muito bem ao contrário do que alguns nos querem fazer acreditar, de que o povo alemão era inocente e desconhecia toda a barbárie que seria perpetrada "exclusivamente" por Hitler e seus acólitos.
Nada mais falso, e nem o próprio Günter Grass (galardoado com o Prémio Nobel em 1999) autor do romance que serviu de base ao filme era inocente... . Grass , um grande "amigo" de Portugal , tinha uma casa nos arredores de Almancil /Algarve onde era visto com frequência, viria a ser desmascarado e a ter o seu passado como membro das terríveis Waffen-SS exposto ...
mas isso já fica para o José Miguel dissecar se lhe interessar
JoséMiguel wrote:Alguns vídeos criados por mim, e mais comentários...
Para começar fiz esta montagem musical, em que utilizo os dois hinos da Polónia e da Alemanha, por essa mesma ordem, para acompanhar as cenas na cidade de Danzig, imediatamente antes e após o Primeiro de Setembro de 1939:
Em seguida, criei um vídeo de uma cena que porventura choca os religiosos cristãos extremistas norte-americanos, mas esta cena de um filme da República Federal Alemã (R.F.A.) é típica da liberdade social e moral do cinema continental europeu (com a devida excepção para o Reino Unido, que também pertencendo à Europa, a nível geral, bloqueia por lei a liberdade do cinema, que o resto da Europa usufrui).
Não se trata da tal cena acusada de ser pornografia infantil no Canadá e nos EUA, de que até eu próprio tenho medo de a mostrar, apenas por não ser rico e de não poder pagar a advogados de defesa, caso os puritanos religiosos façam uma queixa-crime contra mim, por mostrar a tal cena, de que mais adiante falarei.
Ora bem, esta pequena cena em questão não tem mal nenhum, são apenas uns miúdos e miúdas a fazerem uma sopa da lama, com os ingredientes mais nojentos e viscosos que apanham, e vemos tanto os meninos como as meninas a urinarem para dentro do tacho. Depois obrigam o protagonista Oskar a provar a sopa da lama. O que é importante nesta cena é a ausência de cenas cruas, naturais e realísticas como esta, na história do cinema norte-americano, para tentarmos compreender a mente dos Torquemadas norte-americanos (inquisidores) dos século XX, e a sua mente distorcida que levou à perseguição jurídica e criminal, dos clientes que alugaram a cassete deste filme nos clubes de vídeo, pois parece-me que eles gostariam de mergulhar o cineasta e os cinéfilos que gostaram deste filme, em azeite a ferver, como a Inquisição fez em Portugal, mas não o podendo fazer, tentarem que os cinéfilos fossem para a prisão pelo crime de pedofilia.
Chamada de atenção para o coelho a ser esfolado, que de acordo com a hipocrisia do cinema puritano americano, viola a doutrina do "No animals were hurt during the making of this film", totalmente incompatível com o cinema europeu ocidental ou soviético. Já a menina a baixar a cueca para fazer chichi no tacho, será ainda muito mais incompatível com a doutrina puritana da auto-censura moral de Hollywood.
Tomás de Torquemada (1420 — Ávila, 16 de setembro de 1498) ou o O Grande Inquisidor foi o inquisidor-geral de origem Sefardita dos reinos de Castela e Aragão no século XV e confessor da rainha Isabel a Católica.
Em defesa do povo norte-americano, destaco que este filme ganhou um Oscar para melhor filme de língua estrangeira, no ano de 1980. Os problemas só surgiram em 1997, 17 anos depois! Eu tenho uma teoria acerca deste hiato, com base no que tenho lido no wikipedia sobre outros assuntos:
Para melhor entendermos a mente e o comportamento do inquisidor fanático religioso norte-americano, nos seus grupos organizados religiosos, que tentam emular a Inquisição portuguesa e o Santo Ofício espanhol, é necessário eu falar acerca da American Civil Liberties Union, vulgo ACLU, instituição pela qual eu possuo grande admiração pessoal.
O que se passou no início dos anos 80 nos EUA, foi que graças a esta grandiosa instituição norte-americana, os grupos organizados de fanáticos religiosos pararam de tentar impor a sua censura/inquisição sobre os outros, quando viram os seus direitos de impor à força os seus valores e ideologias, sobre os outros, cortados por lei graças ao bom trabalho da ACLU no supremo tribunal norte-americano. Durante esse período, entre o filme ter ganho o Oscar em 1980 e ter sido censurado em 1997, esses grupos religiosos extremistas suspenderam as suas actividades habituais de censura puritana de cinema, e concentraram-se em combater as novas leis americanas promovidas pela ACLU, e promulgadas na década de 1970, que conferem a mesma liberdade moral de que, por exemplo o cidadão da União Europeia, goza hoje em dia. Um exemplo será a proibição do qualquer ensino científico, que seja contrário ao Antigo Testamento, em concreto a proibição do ensino de Genética e Biologia nas escolas e universidades, sendo essas disciplinas científicas obrigatoriamente substituídas, por decreto-lei, por uma espécie de pseudo-ciência, que demonstra que foi o deus Jeová que criou o planeta Terra há 6 mil anos atrás, e antes disso não havia Universo.
Esses grupos dos Torquemadas, inquisidores do século XX, obtiveram sucesso nos seus propósitos nos anos 90, ao ponto de tentarem evangelizar a Europa com a teoria do Criacionismo no ensino escolar obrigatório, e ter sido preciso o Conselho Europeu intervir e proibir o ensino escolar do Criacionismo na Europa, mas países como o Brasil e os EUA foram vítimas deles. Falei deste assunto há uns anos no tópico do filme "Inherit the wind" do Stanley Kramer. Sendo assim eles decidiram retomar a sua actividade da Inquisição no ano de 1997, mandando prender os clientes do clube de vídeo, que ficaram sujeitos a penas elevadíssimas de prisão nas famigeradas penitenciárias norte-americanas, pelo crime de pedofilia e pornografia infantil, simplesmente por terem alugado a cassete no clube de vídeo... Isto é muito grave e vai muito mais além da simples censura de cinema, quando um cinéfilo aluga uma cassete de vídeo de manhã, à tarde um juíz puritano fanático religioso declara que o filme é pornografia infantil, e à noite aparece uma equipa de S.W.A.T. a irromper em nossa casa, por termos alugado um filme. Isto é muito grave e faz-me lembrar os nazis arrombarem as sinagogas judaicas, para sacarem a lista dos judeus registados, e a seguir irem a casa deles buscá-los durante a noite, para serem enviados para os campos de concentração.
Cena proibida, acusada de ser pornografia infantil
Embora eu tenha medo de criar um vídeo da cena, que na Europa continental não tem qualquer problema moral ou legal-jurídico, o trailer moderno da Criterion mostra-a. A razão pela qual eu tenho medo de meter um clip da cena no vimeo ou You Tube (ambos os sites são empresas americanas), é que se até perante um filme oficial que ganhou Oscar e prémio em Cannes, os fanáticos religiosos conseguiram convencer um juiz a mandar prender os clientes que alugaram a cassete no clube de vídeo, eu que sou o zé povinho, não tenho dinheiro para pagar a advogados para me defenderem, caso esses anormais dos religiosos extremistas façam alguma queixa contra mim. No trailer oficial da Criterion, mostrado abaixo, a tal cena surge no tempo 1m 09s:
Mas porque é hipocrisia defender os animais e não os matar pra fazer filmes?! Achas errado defender os animais?
No angel, tu perguntas "Mas porque é hipocrisia defender os animais e não os matar pra fazer filmes?! Achas errado defender os animais? "
Isso é uma excelente questão filosófica do domínio da ficção científica pura e dura, nomeadamente o Star Trek, onde os habitantes do planeta Vulcan consideram os humanos como bárbaros por comerem carne de animais, algo impensável na sociedade mais avançada do planeta deles.
O problema é que o Star Trek é uma utopia comunista, onde o sistema capitalista caiu e onde já não existe dinheiro. Nessa utopia de esquerda política, toda a gente tem acesso a replicadores de comida de forma gratuita, que produzem frango assado artificial, sem matar nenhuma ave.
Nesses termos utópicos então sim, poderá ser discutida a questão de matar ou não matar animais para consumo humano, onde a espécie humana será considerada bárbara, primitiva e selvagem por comer carne natural (proveniente de animais mortos). Hoje em dia exixte muita fome no nosso planeta... talvez os vegetarianos sejam mais evoluídos, por não comerem carne... eu não sou perfeito e gosto de comer carne, sou um selvagem do ponto de vista do extraterrestre "Spock" do Star Trek.
Esta será uma questão super-interessante para um tópico de filosofia, mas essa outra história (que era o teu comentário) do puritanismo do cinema americano do "no animals were harmed, during the making of this picture", enquadra-se na censura moral-religiosa típica dos norte-americanos, que proíbem a matança do porco em filme medievais, o que para mim é censura religiosa. Já criei tópicos de filmes soviéticos dos anos 80, onde criei clips com a matança do porco, em ambiente medieval e até chamei a atenção para a liberdade do cinema soviético, nesse aspecto.
Agora de repente não me lembro dos títulos desses filmes, acho que um era checoslovaco e outro era russo. Mas não percebo porque os puritanos americanos autorizam filmes de Hollywood em que os actores comem uma sandes de fiambre e depois implicam com filmes de leste onde se mostra a matança do porco, com vista à obtenção do tal fiambre e presunto.
Para finalizar, embora as questões acima sejam muito pertinentes, o que se passou com este filme alemão nos EUA (perseguição moral aos cinéfilos pelo governo, estilo Inquisição Portuguesa) é mil vezes mais grave do que matar animais para comer ou mostrá-lo no cinema.
. Grass , um grande "amigo" de Portugal , tinha uma casa nos arredores de Almancil /Algarve onde era visto com frequência, viria a ser desmascarado e a ter o seu passado como membro das terríveis Waffen-SS exposto ... 
