Desabafos... (Off-TopiC)

Discussão de filmes; a arte pela arte.

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Re: Desabafos... (Off-TopiC)

Post by mansildv »

Telmo R. wrote:A Medeia muitas vezes estreia filmes que não passam nos outros...
http://medeiafilmes.com/cinemas/ver/cin ... egre-porto

Nesta agenda podemos ver mais alguns locais de exibição no Porto.
http://agendadocinema.cm-porto.pt
Obrigado Telmo R.! Vou estar atento, no segundo link aparecem alguns títulos muito interessantes!
rui sousa
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Re: Desabafos... (Off-TopiC)

Post by rui sousa »

JoséMiguel wrote:Pessoal... tenham calma com essa observação do Rui, pois ele estava a responder directamente ao meu comentário, e aquele simples post scriptum sobre a terminologia do "cinema europeu", tinha a sua razão de ser...

Acho que vocês interpretaram fora do contexto, o sentido do que ele escreveu...

O que se passa é que eu, ao contrário do Rui, escrevo à balda e à bruta. Ele sabe bem disso e tem confiança e à vontade comigo, para apontar uma falta de precisão que eu cometi, que foi o que se passou.

Ou seja, quando eu escrevi que o leque dos filmes retro, que o cinema Roma seleccionou, é ultra comercial e não reservam nem 10% da programação para divulgar bom cinema "bloqueado" em Portugal, cometi o erro de usar rótulos de regiões. Na verdade eu estava a criticar a selecção de filmes da moda, que até podia ser estilo cinema japonês do realizador Akira Korusawa, filmes russos do Tarkovsky, filmes espanhóis do Pedro de Almodôvar, ou filmes italianos do Giuseppe Tornatore. Ou seja filmes que toda a gente já conhece e estão bem divulgados em Portugal, pelo que o cinema Roma iria contribuir zero para a divulgação de cinema.

Portanto aquelas duas minhas sugestões do filme espanhol Eva e do filme francês Ao, Le dérnier neanderthal, seriam bons filmes comerciais (no sentido de agradar às massas) "bloqueados" em Portugal. Tanto faz se é um bom filme independente norte-americano ou sul-coreano, a nível cultural de divulgação, mas por acaso acho mais importante promover o cinema oriundo da Europa, para ajudar economicamente a nossa região, perante estes empresários portugas fanboys de Hollywood.

Por isso o empresário portuga que passe lá os filmes velhos comprados em promoção, mais populares que ele conseguiu encontrar... mas não lhe ficaria mal reservar 10% da programação para divulgar bom cinema "bloqueado em Portugal", quando escrevo "bloqueado" refiro-me a filmes pouco divulgados ou pouco acessíveis.

Se o dono do cinema Roma metesse lá filmes japoneses do Akira Korusawa eu também iria implicar com essa escolha ultra-comercial, não tem nada a ver com os filmes serem americanos ou não. Mas bastaria o gajo meter lá no meio de 10 filmes populares, apenas um bom filme (filme comercial e não um filme esquisito erudito ou intelectual) obscuro em Portugal, que eu já elogiaria a iniciativa dele.
Não escreves nada à bruta, José!
Foi uma discussão amigável, eu compreendo os vossos argumentos mas, de qualquer maneira, a expressão nunca me caiu no goto... o que importa é que se vejam os filmes! yes-)

Levantaste um ponto interessante, que por acaso estava ontem a discutir com um primo meu: o ciclo do Tarkovski é o ponto de partida para um ano de pequenos ciclos dedicados a cineastas russos, em que a Medeia vai mostrar filmes mais e menos conhecidos. No entanto, para divulgar esse percurso que pretendem fazer, e que tem o seu mérito, começaram pelo Tarkovski. E digo que foi uma maneira muito perspicaz de chamar pessoas (cinéfilos e pessoas mais ou menos desconhecedoras) e poderá, agora, levá-las a descobrir outros realizadores.

A mesma coisa com a Festa do Cinema Italiano (que recomeça esta semana): em 2015 eles tiveram um aumento brutal de espectadores. Porquê? Porque apostaram em dois clássicos que encheram a sala Manoel de Oliveira, e que trouxeram mais público para os filmes desconhecidos. Falo de Cinema Paraíso e O Bom, o Mau e o Vilão.

E gostava que o Cinepop seguisse pelo mesmo caminho. Podem começar pelos filmes ultra-comerciais (que já vão ter títulos de grande mérito na sua selecção), e quando perceberem que esta é uma aposta segura e que se pode desenvolver (sim, porque criar um cinema nem é assim tão fácil como, na nossa cabeça, gostamos de pensar que é), quero que voltem mais atrás nas décadas do cinema, passem outros filmes (e mesmo que sejam só americanos, que procurem as pérolas) e tenham mais sessões. Vamos ver como tudo corre.

Em relação ao Di Caprio: é um grande actor, um dos mais brilhantes talentos de Hollywood. Não gostei em particular do The Revenant porque não me convencem as interpretações oscar-bait do "coitadinho que sofre muito", mas caramba, o homem tem um currículo e pêras. Para mim, The Aviator e Wolf of Wall Street são os seus filmes mais conseguidos.
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Re: Desabafos... (Off-TopiC)

Post by drakes »

waltsouza wrote:
rui sousa wrote: P.S. - detesto a definição "cinema europeu". Cada país tem um cinema muito próprio, não há hipótese de os juntar a todos num mesmo pacote. É que quando falamos de cinema americano... não falamos da América toda, não é?
Então como é que consigo falar sobre cinema feito neste Continente, se não falo especificamente sobre nenhum país em especial mas de vários? Neste caso concreto falei de várias cinematografias, não apenas de uma. Em relação ao cinema americano depende, existe o cinema norte-americano (E.U.A e Canadá) e o cimena da América Latina (América Central e do Sul). Claro que cada país terá a sua identidade própria mas quando se fala no plural não existe forma de o fazer de outra maneira. Eu não consigo falar no plural usando o singular. :wink:
O cinema contemporâneo latino-americano, ou melhor, sul-americano é nos grandes países com profissionais que estudaram nos EUA, mesmo os americanos têm hoje 25% de sua bilheteria vinda do que consideram latinos que vivem lá, eu não estranharia que o filme mainstream deles fossem testados cada vez mais para o interesse dessa parte da população.

Com a penetração da tv a cabo na região e co-produções com a hbo e talvez no futuro netflix irão aumentar, essa tendência.

Mesmos os E.U.A. é muito plural, existe os grandes estúdios de Hollywood, mas o cinema Independente, e mesmo aí uma divisão que parte desses estúdios fazem filmes "oscar" que por causa da propaganda dada tornam-se "universais" e atingem um público maior, spotlight teve um boom depois da sua vitória este ano de melhor filme.

A população americana que fala mais para si, é a negra, só ver seriados e filmes , são temáticas muitas própria (tanto que desconheço totalmente), por causa disso apesar da força da tv, não tem a mesma no cinema que por interesses e salários, o cinema de estúdios menores trouxe um grande número de atores e atrizes da Europa, e agora parece ocorrer o mesmo com latinos, até por que boa parte do financiamento ou total vem da bilheteria e venda de produtos, o cinema americano tem uma característica que não é falar para dentro (tirando em um segmento mencionado) e 14% da população é latina, segundo, censo daquele país.

Apesar das diferenças, existem também pontos de proximidade e interesse feito e para os "latinos" seja qual país, portanto eu não vejo problema desde que o "latino" seja contextualizado.
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Re: Desabafos... (Off-TopiC)

Post by waltsouza »

Paulo Branco: “Comprei os direitos do projecto Dom Quixote”

O produtor português vai produzir O Homem que Matou Dom Quixote, de Terry Gilliam. Será a concretização do projecto que o ex-Monty Python tentou fazer já por duas vezes, sem êxito.

Image

O produtor português Paulo Branco vai produzir O Homem que Matou Dom Quixote, que pode começar a ser filmado em Setembro, em Portugal e Espanha, retomando o projecto do realizador Terry Gilliam com mais de 15 anos.

“Comprei os direitos do projecto. O projecto é meu”, esclareceu na sexta-feira o produtor português ao PÚBLICO, ao telefone partir de Londres, acrescentando que o primeiro encontro com o realizador norte-americano tinha sido em finais de Fevereiro e que Terry Gilliam já tinha mesmo estado em Portugal para discutir o projecto. O filme será uma co-produção entre França, Espanha e Portugal.

A produtora de Paulo Branco anunciou na quinta-feira à noite, num breve comunicado, que ia produzir o “mítico projecto de Terry Gilliam”, um filme que tem argumento deste ex-Monty e de Tony Grisoni, numa adaptação do romance e clássico da história da literatura, Dom Quixote de la Mancha, de Miguel de Cervantes. Os meios de informação internacionais especializados em cinema, como a Hollywood Reporter ou a Variety, revelaram que o filme terá um financiamento de 16 milhões de euros.

Trata-se do “projecto de culto” do realizador, explica o mesmo comunicado, porque é um projecto antigo cujas filmagens chegaram a começar em 2000 (com Johnny Depp e Jean Rochefort à cabeça do elenco), tendo sido interrompidas a meio, devido a problemas de vários géneros. O filme será uma produção da Alfama Films, a produtora de Paulo Branco que tem sede em França, da produtora espanhola Tornasol Films e ainda da Leopardo Films, a produtora portuguesa de Branco.

Os direitos do filme foram comprados ao produtor britânico Jeremy Thomas, que tem uma vasta carteira de produções de prestígio, destacando-se a sua colaboração com Bernardo Bertolucci (Os Sonhadores, Um Chá no Deserto, O Último Imperador).

Paulo Branco esclareceu que está previsto que as filmagens comecem a meio de Setembro em Espanha, nas Canárias e na zona da Mancha, perto de Madrid, e depois passem por Portugal.

Terry Gilliam foi um dos criadores do colectivo de humor Monty Python e realizou mais de uma dezena de filmes, como 12 Macacos, O Rei Pescador, A Fantástica Aventura do Barão e Brazil: o Outro Lado do Sonho, além de Monty Python e o Cálice Sagrado. Na versão de Terry Gilliam/Tony Grisoni, O Homem que Matou Dom Quixote conta a história de um homem que viaja no tempo e, no século XVII, conhece o herói do romance de Cervantes.

A aventura de Gilliam com Dom Quixote já deu mesmo origem a um documentário, Lost in La Mancha, realizado por Keith Fulton e Louis Pepe, e estreado em Inglaterra em 2002. Nomes como o de Orson Welles (que também teve uma experiência atribulada com o seu projecto em volta do clássico de Cervantes, que nunca conseguiu acabar, e que veria a luz do dia apenas em 1992), Jeff Bridges, Miranda Richardson ou Vanessa Paradis surgiam também associados ao projecto inicial de Gilliam, que faria ainda uma segunda tentativa de realizar o filme, depois do falhanço da de 2000, desta vez com Ewan McGregor e Robert Duvall. As filmagens estiveram previstas para as Canárias.

Agora será de vez? Paulo Branco não quis avançar ao PÚBLICO a forma como o projecto será financiado. O comunicado da Leopardo Filmes de quinta-feira à noite também não acrescentava pormenores, embora a sua versão internacional deva ter sido mais detalhada pelo menos em relação ao financiamento. O comunicado português remete, aliás, para páginas de publicações especializadas, como The Hollywood Reporter e Screen International, segundo as quais a produção vai custar 18,2 milhões de dólares (os tais 16 milhões de euros).

“Não anuncio um filme sem estar praticamente garantido que os financiamentos estão assegurados ou em vias de estar assegurados muito cedo”, disse Paulo Branco ao PÚBLICO, acrescentando que os financiamentos terão várias origens mas que é demasiado cedo para os anunciar. “Quando anunciei o [David] Cronenberg não acreditaram”, referindo-se a Cosmopolis (2012), “mas quando anuncio um filme é para fazê-lo”. (Os concursos para os financiamentos do Instituto do Cinema e do Audiovisual, por exemplo, abriram em Fevereiro, sendo 450 mil euros o montante máximo que uma longa-metragem em co-produção pode receber).

O site ScreenDaily interroga-se se a Amazon vai estar envolvida no financiamento do projecto, como anunciado no Verão do ano passado. O projecto de Gilliam foi apresentado como uma das apostas do gigante da tecnologia, que se quer situar como player a ter em conta na indústria audiovisual. Paulo Branco esclareceu que “a proposta da Amazon vai ser tida em consideração”.

Na base de dados de cinema IMDb, O Homem que Matou Dom Quixote surge já citado na filmografia de Gilliam como estando em pré-produção. E se as notícias em volta do projecto dizem que o elenco completo será só conhecido no final de Junho, o IMDb refere os nomes de John Hurt e do jovem actor, também inglês, Jack O’Conneell (Invencível, 300 – O Início de um Império) como encabeçando o elenco - naquela que terá sido outra das versões do projecto do realizador, aquela com data mais recente e que poderá ter sido inviabilizada pelo diagnóstico de cancro da pâncreas feito a Hurt no ano passado. Mas a Variety diz que Jack O’Cannel e John Hurt já não estão associados ao projecto - a escolha do casting estará a decorrer - enquanto a Hollywood Reporter não exclui Hurt do projecto, dizendo que os médicos dizem que Hurt está agora bem de saúde. Paulo Branco confirmou ao PÚBLICO a notícia da Variety. Disse que não pode falar ainda do elenco, mas serão “grandes actores”.

O produtor português lembrou que este ano se celebram 400 anos da morte de Miguel de Cervantes, a 23 de Abril, e que era importante que o projecto avançasse em 2016. Com Sérgio C. Andrade

(Notícia actualizada às 17h21 com declarações de Paulo Branco)

https://www.publico.pt/culturaipsilon/n ... am-1727770
Vi esta noticia há pouco e não hesitei trazê-la para aqui. Mais uma vez se vai tentar levar por diante um filme que já anda para ser feito ao tempo, por mais de uma vez (Terry Gilliam que o diga). Obviamente que o tema já passou pelo DVDMania.

viewtopic.php?f=11&t=28509&p=603460&hil ... am#p603460

As perguntas que se impõem é a seguinte: será que é mesmo desta que isto do "Dom Quixote" avança?
Foi preciso um português comprar os direitos do projeto para que o filme chegue a "bom porto"? como?-)

Ou será que eu caí numa noticia de 1º de Abril? Tudo é possível. :-)))
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Re: Desabafos... (Off-TopiC)

Post by drakes »

Olhando os 15 fracassos do ano passado, nenhuma bilheteria das piores é de super-heróis:
1º) “Rock The Kabash”
2º) “O Franco-Atirador”
3º) “Hacker”
4º) “Negócios Fora de Controle”
5º) “Jem and the Holograms”
“6º) Self/Less”
7º) “American Ultra: Armados e Alucinados”
8º) “Música, Amigos e Festa”
9º) “Sob o Mesmo Céu”
10º) “Mortdecai – A Arte da Trapaça”
11º) “Peter Pan”
12º) “A Ressaca 2″
13º) “O Destino de Júpiter”
14º) “Tomorrowland – Um Lugar Onde Nada é Impossível”
15º) “A Colina Escarlate”

http://www.forbes.com.br/listas/2015/11 ... d-em-2015/

Nenhum é super-herói :shock:
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Re: Desabafos... (Off-TopiC)

Post by mansildv »

drakes wrote:Olhando os 15 fracassos do ano passado, nenhuma bilheteria das piores é de super-heróis:
1º) “Rock The Kabash”
2º) “O Franco-Atirador”
3º) “Hacker”
4º) “Negócios Fora de Controle”
5º) “Jem and the Holograms”
“6º) Self/Less”
7º) “American Ultra: Armados e Alucinados”
8º) “Música, Amigos e Festa”
9º) “Sob o Mesmo Céu”
10º) “Mortdecai – A Arte da Trapaça”
11º) “Peter Pan”
12º) “A Ressaca 2″
13º) “O Destino de Júpiter”
14º) “Tomorrowland – Um Lugar Onde Nada é Impossível”
15º) “A Colina Escarlate”

http://www.forbes.com.br/listas/2015/11 ... d-em-2015/

Nenhum é super-herói :shock:
Desta lista só gostei do Crimson Peak, o resto é bem foleiro Grr:-) Acho que o pior dos que vi foi o Jupiter Ascending grr-)
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Re: Desabafos... (Off-TopiC)

Post by waltsouza »

drakes wrote:
Nenhum é super-herói :shock:
Isso quer dizer (pelo menos) duas coisas:

1 - Os filmes de "super-heróis" continuam na moda.

2 - Hollywood vai continuar a apostar neles em força.

Quando numa lista anual de 10 ou 15 filmes que fracassaram nas bilheteiras, metade deles (ou mais) forem sobre super-heróis é sinal que está na hora de Hollywood começar a virar-se para outro filão.
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Re: Desabafos... (Off-TopiC)

Post by drakes »

waltsouza wrote:
drakes wrote:
Nenhum é super-herói :shock:
Isso quer dizer (pelo menos) duas coisas:

1 - Os filmes de "super-heróis" continuam na moda.

2 - Hollywood vai continuar a apostar neles em força.

Quando numa lista anual de 10 ou 15 filmes que fracassaram nas bilheteiras, metade deles (ou mais) forem sobre super-heróis é sinal que está na hora de Hollywood começar a virar-se para outro filão.
Concordo em tudo, acho que é a essa tendência.
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Re: Desabafos... (Off-TopiC)

Post by waltsouza »

The Dreadful Ten: 10 Horror Movies That Deserved A Sequel!

http://www.fangoria.com/new/the-dreadfu ... -a-sequel/


Vamos lá então dar a minha opinião sobre os filmes que para o autor do artigo deviam merecer uma sequela.


MY BLOODY VALENTINE 3D (2009)

Não concordo. O filme de 2009, que já é um remake de um filme de 1981, vê-se bem, tem umas mortes porreiras mas a meu ver não tem "gás" para mais uma sequela.


THE BLOB (1988)

Portanto, melhores efeitos especiais para "mais do mesmo"? Não, Obrigado!
Já estou a imaginar o título. THE BLOB 2: Blob's Son :lol:


BODY BAGS (1993)


Ainda não vi este filme do Carpenter.

DOG SOLDIERS (2002)

Este sim. Gostei bastante do 1º Dog Soldiers, e falou-se na altura que teria continuação. Até hoje.

WILLARD (2003)

Ainda não vi.

THE MONSTER SQUAD (1985)

Ainda não vi.

SHOCKER (1989)


Não me parece.

NEAR DARK (1987)


Também não arriscaria uma sequela para este.

NIGHTBREED (1990)


Ainda não vi.

DAWN OF THE DEAD (2004)


Jamais. Acho que o filme teve um final adequado, gostei bastante dele, e foi um filme competente de Zack Snyder.
Continuar para mostrar o quê? Zombies e mais Zombies...

E pronto, esta é a minha análise (meio rápida) sobre filmes de terror que podiam merecer uma sequela. Ainda não vi todos os mencionados, como se pode constatar. :-D
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Re: Desabafos... (Off-TopiC)

Post by waltsouza »

JoséMiguel wrote:
Vou só dar-te mais um exemplo sobre a conversa das cenas fortes e da censura. E resolvi puxar a conversa para aqui, para os "Desabafos..." :-D

Não sei se já viste "Os Idiotas" de Lars Von Trier? Se viste sabes que a determinada altura no filme eles começam a fazer sexo puro e duro (explícito).
Tu percebes perfeitamente que eles estão às "cambalhotas" (sem rede :-))) ). Nos trailers acredito que eles tenham tido o cuidado de não colocar essas cenas mas quem vê o filme terá de passar por elas. Imagina que eu metia por aqui essa cena do filme com sexo explícito.

É um filme de Lars Von Trier, não é de todo um fime porno, nem sequer erótico, no entanto tem algumas cenas bem fortes de cariz sexual.
O que fazer? Não meter o vídeo por aqui ou meter? Eu metia-o mas teria de avisar que ele continha cenas de sexo explícito. É o que eu chamo de deitar as "cartas na mesa". A minha parte está feita, agora cabe à outra parte, de quem passa por aqui, saber se pretende ver o tal video, ou não.
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Re: Desabafos... (Off-TopiC)

Post by JoséMiguel »

Muito bem...

Estou de pleno acordo...

Nunca vi nenhum filme do Lars Von Trier, mas pelo que já tenho lido no fórum sobre os filmes dele, estou de acordo com o que escreveste.

Já agora vou mostrar os dois clips mais fortes que criei, e faço o tal aviso blá blá blá, para algum leitor religioso português Mórmon, Jeová ou assim, que se possa sentir mal disposto com as leis portuguesas do século XXI, e que prefira viver na Idade Média (mas nesse caso a utilização de um computador para ver um fórum violará as crenças deles, pois qualquer tecnologia superior ao século VI é uma blasfémia):

Este foi banido injustamente e ilegalmente por um empregado maluco da Google, por motivos religiosos, e eu tive de o recarregar na minha 2ª conta:



Este é o tal filme japonês, com sado-masoquismo explicito (cera quente):



Qual é o problema aqui, do ponto de vista de um moderador, ou de algum user religioso?

O problema é verem a minha crítica do Utamaro, com os outros vídeos brutais que criei, que para mim rebentam com a escala do cinema japonês e envergonham o Akira Korusawa. Aquilo é mesmo muito bonito. E depois eu explico o contexto histórico destes desenhadores de mulheres nuas, cujo trabalho foi trazido para a Europa do Renascimento, e muito apreciado cá, e de repente o Imperador (ditador) do Japão proíbe o desenho erótico, e ainda hoje um gajo vai ver um clip porno japonês na internet e os genitais estão censurados, se calhar por causa desse ditador/imperador japonês que não gostava de ver mulheres nuas.

É que eu tive um grande cuidado e muito trabalho com esses tópicos mais sensíveis. Da mesma forma que o cinema europeu só se tornou livre nos anos 70, graças a filmes de qualidade (o género exploitation era apenas parasita e irrelevante), eu sigo o seu exemplo e se quero abrir algum precedente no fórum, tenho eu próprio de criar um texto de qualidade.

viewtopic.php?f=11&t=47447&p=591527

A apresentação dp Utamaro deu-me muito trabalho a escrever...
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Re: Desabafos... (Off-TopiC)

Post by PanterA »

A Suécia nos anos 50 já era bastante aberta sexualmente, por assim dizer. Tanto que quando um certo e determinado filme do Bergman estreou nos EUA foi como um choque puro para as massas.
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Re: Desabafos... (Off-TopiC)

Post by Samwise »

PanterA wrote:A Suécia nos anos 50 já era bastante aberta sexualmente, por assim dizer. Tanto que quando um certo e determinado filme do Bergman estreou nos EUA foi como um choque puro para as massas.
Chama-lhe "choque".... :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen: (o Woody Allen descreve bem o espírito da coisa)

https://en.wikipedia.org/wiki/Summer_with_Monika
«The most interesting characters are the ones who lie to themselves.» - Paul Schrader, acerca de Travis Bickle.

«One is starved for Technicolor up there.» - Conductor 71 in A Matter of Life and Death

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Re: Desabafos... (Off-TopiC)

Post by PanterA »

Eu já conhecia a historia, dai ter usado do filme do Bergman como exemplo. E curiosamente a cena de nudez em questão nem era nada do outro mundo. Apenas um rabo e uma side boob, se bem me lembro. Sim, para a época, e nos EUA, podia ser o suficiente para causar alvoroço mas não deixou de ser uma coisa simples.
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Re: Desabafos... (Off-TopiC)

Post by waltsouza »

Por causa do "Hardcore Henry", descobri mais um agregador de criticas (de cinema mas não só, muito ao estilo do metacritic) mas em russo. Chama-se Kritikanstvo. Não sei se o José Miguel já conhece este site.

http://www.kritikanstvo.ru/

Se utilizarem o browser Chrome (ou a sua versão mais "limpa" Chromium) dá para traduzir automaticamente o que por lá se pode ler (que naturalmente está em russo), e por uma questão de tradução mais fidedigna eu recomendaria escolherem o inglês, em vez de português. Mais um ponto de interesse (pelo menos para mim, e quiçá para o José Miguel). :-)
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