Black Mass (2015) - Scott Cooper

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lud81
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Black Mass (2015) - Scott Cooper

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http://en.wikipedia.org/wiki/Black_Mass_%28film%29
http://www.imdb.com/title/tt1355683/

O trailer fala por si.

* Estreia dia 18 de Setembro nos E.U.A
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waltsouza
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Re: Black Mass (2015) - Scott Cooper

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Fiz uns acrescentos, lud81, ao teu post inicial (poster + data de estreia nos E.U.A, para se ficar com uma ideia de quanto tempo falta para estrear).

Tem boa pinta e gosto do género. Será que é desta que Johnny Depp faz um filme de jeito? Pelo menos na maquiagem já me conquistaram, quase nem o reconheci, está 5*. :wink:
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TRAILER 2


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TRAILER 3


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CRÍTICA

Não é Soprano quem quer

JORGE MOURINHA

Jogo Sujo tinha tudo para ser um belo filme de mafia, mas atola-se por querer meter o Rossio na Rua da Betesga.


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Se outra razão não houvesse para assinalar Jogo Sujo, bastaria esta: devolver finalmente ao nosso convívio o Johnny Depp actor em vez do Johnny Depp cartoon preponderante desde o sucesso dos Piratas das Caraíbas.

No papel de Whitey Bulger, o mafioso irlandês que controlou Boston com mão de ferro e a cumplicidade do FBI durante vinte anos, Depp faz-nos lembrar porque é que foi aclamado como um dos actores mais excitantes da sua geração – mesmo que, é verdade, este seja um filme de ensemble e a sua performance não adiante ao que já o tínhamos visto fazer em Donnie Brasco e Inimigos Públicos.

Mas nada disso impede que a terceira longa-metragem de Scott Cooper acabe por não cumprir as promessas dos seus primeiros minutos. Se é inevitável que esta história verídica de ascensão e queda de um império do crime remeta em primeira análise para os filmes de Mafia de Scorsese ou para o Padrinho de Coppola, é noutro lado que se deve procurar a referência-chave de Jogo Sujo: mais especificamente nos Sopranos e na densidade ambígua e na multiplicidade de fios narrativos que a série televisiva criada por David Chase transportou do cinema para a televisão.

O resultado é uma espécie de “resumo alargado” de uma história fascinante que precisava de outro ritmo e outro tempo de respiração para resultar em pleno, um filme que parece estar sempre a “contra-relógio” para tocar em todas as questões que quer abordar (lealdade/ambição, corrupção/honestidade) mas acaba por tocá-las apenas pela rama. Não basta ter evidente cabeça, bons actores (e Cooper, que deu a Jeff Bridges o Óscar de melhor actor em Crazy Heart, sabe geri-los, mesmo que não lhes dê muito para fazer), uma noção precisa de como encenar e dirigir. À imagem do seu Whitey Bulger, Jogo Sujo é um filme que sabe o que quer mas se perde no caminho para lá chegar, e nem Depp nem Joel Edgerton (cujo agente corrupto é o reverso da medalha de Bulger) são capazes de resgatar o filme aos pântanos derivativos onde se atola.


** em *****

http://www.publico.pt/culturaipsilon/no ... er-1710356


Estreia hoje nos cinemas.

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