A mascara trata de um homem que tem por habito frequentar os salões de baile em busca de diversão. A meio de uma dança algo corre mal e vemos que a nossa personagem nao e quem parecia ser. Aqui temos o tema de recuperar a juventude perdida.
A historia da modelo lida com uma modelo (Simone Simon) que posa para pintores e como um deles se apaixona por ela. Mantém uma relação amorosa altamente conflituosa, mas nao se preocupem , como diz o narrador, tudo acaba em casamento. Mas tambem diz que a felicidade nao e alegre.
Mas a chicha do filme e mesmo a historia central, em que acompanhamos alguns dias da Madame Tellier (Dannielle Darrieux, a Madame D.), bem como das suas meninas. E a dona de uma casa de má fama numa cidade de província, que necessita de se ausentar para assistir a Primeira Comunhão de uma familiar.
O momento da comunhão e uma autentica epifania e e um momento muito belo, que so por si vale a pena ver o filme. No regresso ainda ha tempo para recolher flores numa pequena encosta. Estas passagens fazem lembrar Renoir. O frenesim da famosa câmara móvel de Ophuls abranda um pouco para apreciarmos a natureza com mais calma e apreciar o seu lado bucólico.
So nao classifico de obra prima por ter tres historias e acaba por estragar um pouco a sua estrutura, mas esta parte central do filme e sem duvida uma pequena grande maravilha.
Uma vantagem desta estrutura e termos dois climaxes brutais, o da igreja mais espiritual - apesar da surpresa do interior desta ter saído da Imperatriz Escalarte do Sternberg - e o final da historia da modelo, em que após mais uma discussao