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Não sei bem lol, estava a procurar filmes sobre os descobrimentos e descobri um filme que nada tinha a ver com esse mas cujo tema também se enquadra nos descobrimentos procurei pelo link imdb e esse filme estava incluido numa lista com esse tal filme espanhol.JoséMiguel wrote:João Ferreira, conta-me lá qual foi o teu raciocínio lógico que te levou a descobrir essa pérola de 1990, em que suponho (especulo) que foi feita com o Uzbequistão a agir de boa fé, com bom know how de Cinema (super-produções históricas soviéticas), com a Itália a agir de má fé, a minar a qualidade das co-produções internacionais, com o cinema marroquino para apoio de realismo, e o cinema espanhol como âncora séria.
Eu era capaz de pagar 20 euros na FNAC (conforme as opções de legendas e idiomas) por um DVD de uma versão restaurada desse filme, mas aposto que não existe... Essa versão do You Tube, sacada de uma cassete VHS em mau estado não me inspira muita confiança, mas provavelmente irei vê-la.
Nota:"Spain conquered the seas, found a new world and different realities than the one known in Europe. But a question needed to be answered with what they found in those new territories: do the Indians have souls? The Church, bound to protect and convert the natives and the conquerors who treated them like slaves and thought they were only merchandising, expose their arguments and reasonings at what would be known as the Vallidolid controversy. Between them, there's a cardinal hearing both parts and trying to get reasonable answers from this critical question".
Dona Ana de Sousa, também conhecida como Ngola Ana Nzinga Mbande, Rainha N'Ginga, Rainha Ginga, rainha Nzinga, Nzinga I, rainha Nzinga Ndongo, Nzinga Mbandi, Nzinga Mbande, Jinga, Singa, Zhinga, Ginga, Ana Nzinga, Ngola Nzinga, Nzinga de Matamba, rainha Nzingha de Ndongo, Ann Nzingha, Nxingha e Mbande Ana Nzingha, nascida Nzinga Mbande Cakombe (c. 1582 — Reino da Matamba, 17 de dezembro de 1663), foi uma rainha (Ngola) dos reinos do Ndongo e de Matamba, no Sudoeste de África, no século XVII. O seu título real na língua kimbundu, Ngola, foi o nome utilizado pelos portugueses para denominar aquela região (Angola).
Ilustração da rainha Nzinga em negociações de paz com o governador português em Luanda em 1657. Na versão inglesa do wikipedia é indicado que esta ilustração foi mesmo feita nesse período.
Nzinga viveu durante um período em que o tráfico de escravos africanos e a consolidação do poder dos portugueses na região estavam a crescer rapidamente. Era filha de Nzinga a Mbande Ngola Kiluaje e de Guenguela Cakombe, e irmã do ngola Ngola Mbandi (o régulo de Matamba), que, tendo se revoltado contra o domínio português em 1618, foi derrotado pelas forças sob o comando de Luís Mendes de Vasconcelos. O seu nome surge nos registos históricos três anos mais tarde, como uma enviada de seu irmão, numa conferência de paz com o governador português de Luanda. Após anos de incursões portuguesas para capturar escravos, e entre batalhas intermitentes, Nzinga negociou um tratado de termos iguais, converteu-se ao cristianismo para fortalecer o tratado e adotou o nome português "dona Ana de Sousa".
No ano subsequente, entretanto, reiniciaram-se as hostilidades. Dois motivos alternativos costumam ser apontados:
Ngola Mbandi teria se revoltado novamente, fazendo grandes ofensas aos portugueses e derrotando as tropas do governador português João Correia de Sousa em 1621. Dona Ana, entretanto, teria permanecido fiel aos portugueses, a quem teria auxiliado por vingança ao assassinato, pelo irmão, de um filho seu. Tendo envenenado o irmão, sucedeu-lhe no poder.
tendo os termos do tratado sido rompidos por Portugal, dona Ana pediu a seu irmão para interceder e lutar contra a invasão portuguesa. Diante da recusa de seu irmão, Nzinga, pessoalmente, formou uma aliança com o povo Jaga, desposando o seu chefe e, subsequentemente, conquistando o reino de Matamba. Ganhou notoriedade durante a guerra por liderar pessoalmente as suas tropas e por ter proibido as suas tropas de a tratarem como "Rainha", preferindo que se dirigissem a ela como "Rei". Em 1635, encontrava-se disponível para formar uma coligação com os reinos do Kongo, Kassanje, Dembos e Kissama.
Como soberana, rompeu os compromissos com Portugal, abandonando a religião católica e praticando uma série de violências não só contra os portugueses, mas também contra as populações tributárias de Portugal na região. O governador de Angola, Fernão de Sousa, moveu-lhe guerra exemplar, derrotando-a em batalha em que lhe matou muita gente e aprisionando-lhe duas irmãs, Cambe e Funge. Estas foram trazidas para Luanda e batizadas, respectivamente com os nomes de Bárbara e Engrácia, tendo retornado em 1623 para Matamba.
A rainha manteve-se em paz por quase duas décadas até que, diante do plano de conquista de Angola por forças da Companhia Neerlandesa das Índias Ocidentais, percebeu uma nova oportunidade de resistir. Traída eventualmente pelos Jagas, formou uma aliança com os holandeses, que, à época, ocupavam boa parte da Região Nordeste do Brasil. Com o auxílio das forças de Nzinga, os holandeses conseguiram ocupar Luanda de 1641 a 1648.
Em Janeiro de 1647, Gaspar Borges de Madureira derrotou as forças de Nzinga, aprisionando sua irmã, dona Bárbara. Com a reconquista definitiva de Angola pelas forças portuguesas de Salvador Correia de Sá e Benevides, retirou-se para Matamba, onde continuou a resistir.
Ilustração da rainha Nzinga em negociações de paz com o governador português em Luanda em 1657
Em 1657, um grupo de missionários capuchinhos italianos convenceram-na a retornar à fé católica e, então, o governador de Angola, Luís Martins de Sousa Chichorro, restituiu-lhe a irmã, que ainda era mantida cativa.
Em 1659, dona Ana assinou um novo tratado de paz com Portugal. Ajudou a reinserir antigos escravos e formou uma economia que, ao contrário de outras no continente, não dependia do tráfico de escravos. Dona Ana faleceu de forma pacífica aos oitenta anos de idade, como uma figura admirada e respeitada por Portugal.
Após a sua morte, 7 000 soldados da rainha Ginga foram levados para o Brasil e vendidos como escravos. Os portugueses passaram a controlar a área em 1671. Em certas áreas, Portugal não obteve controle total até o século XX, principalmente devido ao seu tipo de colonização, centrado no litoral.
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Ana_de_Sousa
"ORO" es una aventura de época inspirada en las épicas expediciones de los conquistadores españoles del siglo XVI, Lope de Aguirre y Núñez de Balboa, a través de la selva amazónica en busca de una mítica ciudad que, según se creía, estaba hecha completamente de oro. La película retrata con crudeza la violencia existente tanto en los acontecimientos como en las personalidades de aquellos españoles que se embarcaron en la mayor proeza de la historia como fue el descubrimiento y la conquista de América, y la permanente búsqueda del mítico El Dorado.
José Miguel, aqui irá ficar mais difícil de se fazer um filme de descobrimento, por que o revisionismo histórico vem forte pela frente, você não consegue montar um filme mostrando o Padre Antonio Vieira sendo um baluarte do escravismo seletivo, como quiseram protestar contra uma estátua em Portugal.JoséMiguel wrote: ↑April 13th, 2013, 10:47 pm Eu gostava imenso de ver um filme português, acerca dos descobrimentos, mas não conheço nenhum, já ouvi dizer que existe um muito antigo, será verdade?
A história do processo da estátua foi muito empolada.drakes wrote: ↑October 23rd, 2017, 1:03 pmJosé Miguel, aqui irá ficar mais difícil de se fazer um filme de descobrimento, por que o revisionismo histórico vem forte pela frente, você não consegue montar um filme mostrando o Padre Antonio Vieira sendo um baluarte do escravismo seletivo, como quiseram protestar contra uma estátua em Portugal.JoséMiguel wrote: ↑April 13th, 2013, 10:47 pm Eu gostava imenso de ver um filme português, acerca dos descobrimentos, mas não conheço nenhum, já ouvi dizer que existe um muito antigo, será verdade?
Programa é ótimoRui Santos wrote: ↑October 24th, 2017, 1:40 amA história do processo da estátua foi muito empolada.drakes wrote: ↑October 23rd, 2017, 1:03 pmJosé Miguel, aqui irá ficar mais difícil de se fazer um filme de descobrimento, por que o revisionismo histórico vem forte pela frente, você não consegue montar um filme mostrando o Padre Antonio Vieira sendo um baluarte do escravismo seletivo, como quiseram protestar contra uma estátua em Portugal.JoséMiguel wrote: ↑April 13th, 2013, 10:47 pm Eu gostava imenso de ver um filme português, acerca dos descobrimentos, mas não conheço nenhum, já ouvi dizer que existe um muito antigo, será verdade?
Como ouvi num governo sombra (programa de humor televisivo que tem um podcasts excelente) ...
Recomendo-te que vejas este segmento.
http://tviplayer.iol.pt/programa/govern ... bc49b3402e
Mas claro que houve protestos... não sei sequer se seriam 100 pessoas. E se for para começar a lavar o passado, dá para chorar a rir.
Claro que o passado não foi perfeito. Mas na altura era o pensamento dominante. Faz sentido olhar para a historia do séc XVII com os valores morais do séc XXI... aposto que se disserem sim... não conseguem imaginar a vergonha que os vossos tri tri netos terão de nós nesta altura.
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