The Informers (2009) - Gregor Jordan

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Shivers
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The Informers (2009) - Gregor Jordan

Post by Shivers »

Estreia esta semana, com Kim Basinger, Winona Ryder, Billy Bob Thornton, Jon Foster, Mickey Rourke:

Os Informadores

A narrativa deste filme abraça um conjunto de personagens que representam tanto o topo da pirâmide.

Estas são um vendedor de sonhos de Hollywood, uma estrela de rock dissoluta, um envelhecido pivot de televisão - como a parte mais funda da mesma - um porteiro voyeurista ou um ex-condenado sem moral. Ligando estes elementos está a quintessência dos protagonistas de Ellis: um grupo de loiros e esbeltos homens e mulheres que dormem de dia e festejam de noite, num abismo de drogas – e promiscuidade – com um abandono desamparado, sem qualquer noção de estarem a dançar à beira do abismo.

http://www.theinformers.com/
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Rocha
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Re: The Informers (2009) - Gregor Jordan

Post by Rocha »

O filme vê-se mas... acho que lhe falta história. Falta ali uma cola qualquer a unir aquilo.
José
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Re: The Informers (2009) - Gregor Jordan

Post by José »

Tenho consciência que a soma não será tão inovadora e refrescante quanto algumas das partes analisadas isoladamente. O filme tem um elenco que se entrega e bem mas peca em não ser mais aprofundado em algumas das suas "vinhetas". O que lá está acaba por me conquistar, mas somente numa lógica de mínimos olímpicos.

Regra geral, aprecio os projectos cinematográficos que se baseiam na obra de Bret Easton Ellis - o autor é, inclusive, um dos responsáveis pela escrita do argumento deste título. Há algo de intrigante nestes comboios em andamento rumo ao penhasco, nestas dissertações pop de gente rica e bonita, nos anos 80, a cirandar pelos meios mais exclusivos e faustosos, ao som de música da boa e numa mescla de drogas, promiscuidade e vazio existencialista quotidiano.

Não são muitos os momentos em que o filme ganha uma profundidade de puro rasgo artístico. Recordo, no entanto, com maior afeição e carinho
a lhaneza da frase que o protagonista diz, que tem a ver com o não ter ninguém para lhe pôr um travão, dizer-lhe o que é o certo e o que é o errado; outro momento, é o beijo sentido - de despedida e de rara entrega afectiva -, no final, na praia, à personagem moribunda de Amber Heard.

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