Amália, O Filme (2008) - Carlos Coelho da Silva
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Amália, O Filme (2008) - Carlos Coelho da Silva
A longa-metragem de Carlos Coelho da Silva 'Amália, o Filme' estreia dia 4 de Dezembro em diversas salas do país.
"A partir da primeira quinta-feira de Dezembro, 'Amália, o Filme' estará em exibição em todo o país, para que os portugueses possam conhecer a face oculta da vida de um dos ícones do século XX português", lê-se num comunicado à imprensa.
O filme, co-produzido pela Valentim de Carvalho Filmes e pela RTP, é protagonizado pela estreante Sara Barata Belo, 29 anos, que encarna Amália Rodrigues, que na segunda-feira morreu faz nove anos.
"Este é um filme comercial, mas acho que tem coisas interessantes, acho que serve a um público alargado, acho que serve aos eruditos e serve ao senhor da mercearia que sempre gostou da Amália. É um filme sobre a fadista, portanto é um filme para as pessoas irem ver", disse a actriz.
Da fadista, Sandra Barata Belo estudou os gestos, o comportamento, a cadência do canto e da fala, descobriu-lhe a timidez e a insegurança e as variações entre a alegria e a tristeza nos anos que o filme abrange, entre 1950 e 1980.
A actriz leu ainda biografias, recortes de imprensa e testemunhos escritos, viu filmes e documentários e falou com Estrela Carvas que foi secretária e confidente de Amália.
Sandra Barata Belo lidera um elenco de 45 actores, entre os quais Carla Chambel, no papel de Celeste Rodrigues, Leonor Seixas, Betinha, outra das irmãs de Amália, e António Pedro Cerdeira, como o banqueiro Ricardo Espírito Santo.
Ana Padrão (mãe de Amália), Ricardo Carriço (César Seabra, o último marido de Amália), João Didelet (José Carlos Ary dos Santos), Ricardo Pereira e Susana Mendes são outros nomes do elenco.
Lusa
"A partir da primeira quinta-feira de Dezembro, 'Amália, o Filme' estará em exibição em todo o país, para que os portugueses possam conhecer a face oculta da vida de um dos ícones do século XX português", lê-se num comunicado à imprensa.
O filme, co-produzido pela Valentim de Carvalho Filmes e pela RTP, é protagonizado pela estreante Sara Barata Belo, 29 anos, que encarna Amália Rodrigues, que na segunda-feira morreu faz nove anos.
"Este é um filme comercial, mas acho que tem coisas interessantes, acho que serve a um público alargado, acho que serve aos eruditos e serve ao senhor da mercearia que sempre gostou da Amália. É um filme sobre a fadista, portanto é um filme para as pessoas irem ver", disse a actriz.
Da fadista, Sandra Barata Belo estudou os gestos, o comportamento, a cadência do canto e da fala, descobriu-lhe a timidez e a insegurança e as variações entre a alegria e a tristeza nos anos que o filme abrange, entre 1950 e 1980.
A actriz leu ainda biografias, recortes de imprensa e testemunhos escritos, viu filmes e documentários e falou com Estrela Carvas que foi secretária e confidente de Amália.
Sandra Barata Belo lidera um elenco de 45 actores, entre os quais Carla Chambel, no papel de Celeste Rodrigues, Leonor Seixas, Betinha, outra das irmãs de Amália, e António Pedro Cerdeira, como o banqueiro Ricardo Espírito Santo.
Ana Padrão (mãe de Amália), Ricardo Carriço (César Seabra, o último marido de Amália), João Didelet (José Carlos Ary dos Santos), Ricardo Pereira e Susana Mendes são outros nomes do elenco.
Lusa
Re: Amália, O Filme (2008) - Carlos Coelho da Silva
Vi o trailer quando fui ver Arte de Roubar e fiquei muito interessado! O filme pareceu bom e a interpretação da Sara Barata parece estar fantástica! Desconhecia a sua existência até ter visto o trailer (não reparei neste tópico). Até me admirou como é que um filme sobre a Amália já está feito e estreia daqui a menos de um mês e não se falou quase nada dele. Ou então eu é que não prestei atenção...
Re: Amália, O Filme (2008) - Carlos Coelho da Silva
Cinema: "Amália, o filme" estreia quinta-feira em 66 salas de cinema
Lisboa, 29 Nov (Lusa) - O filme "Amália", de Carlos Coelho da Silva, chega quinta-feira a 66 salas de cinema portuguesas e tem garantida distribuição em cerca de vinte países, sendo a maior estreia de um filme português, segundo a produtora VC Filmes.
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O filme, apresentado como uma biografia ficcionada da fadista Amália Rodrigues, custou cerca de três milhões de euros, foi rodado este Verão e contou no elenco com mais de 40 actores e 1300 figurantes.
A jovem actriz Sandra Barata Belo foi a escolhida para encarnar a diva do fado numa história que abrange a vida de Amália Rodrigues desde a infância, quando se separa dos pais para ir viver para Lisboa, até à tentativa de suicídio em Nova Iorque, em 1984, ao saber que lhe tinha sido diagnosticado um tumor.
Do elenco fazem ainda parte, alguns deles com aparições fugazes, Carla Chambel, Ricardo Carriço, Ricardo Pereira, António Pedro Cerdeira, José Fidalgo, Ana Padrão, Maria Emília Correia, André Maia, João Didelet, Sofia Grillo, Lourdes Norberto, António Montez, Leonor Seixas, Mariana Monteiro e Natália Luíza.
O argumento é de Pedro Marta Santos e de João Tordo e a ideia do filme partiu de Manuel Fonseca, um dos fundadores da Valentim de Carvalho Filmes, que se estreia no cinema com esta longa-metragem.
As filmagens decorreram em mais de 85 décors e em 45 locais diferentes, para recriar cenas de época e locais onde Amália viveu e actuou, como o Olympia, de Paris, e o Brasil, onde viveu.
Todos os 22 fados interpretados no filme foram restaurados e remasterizados a partir dos originais interpretados por Amália. A banda sonora inclui ainda composições originais de Nuno Maló.
Além de se estrear em 66 salas portuguesas, o filme tem já garantida distribuição internacional, em países como China, Holanda e Bélgica, onde Amália Rodrigues fez sucesso.
Também está garantida a estreia no Médio Oriente, da Arábia Saudita ao Egipto e aos Emirados Árabes Unidos, onde a fadista foi comparada à diva da canção árabe Umm Kholtoum.
Em 2009, quando se assinalarem dez anos da morte de Amália Rodrigues, o filme será exibido numa mini-série na RTP de dois episódios de 90 minutos.
SS.
© 2008 LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A.
2008-11-29 10:05:05
Lisboa, 29 Nov (Lusa) - O filme "Amália", de Carlos Coelho da Silva, chega quinta-feira a 66 salas de cinema portuguesas e tem garantida distribuição em cerca de vinte países, sendo a maior estreia de um filme português, segundo a produtora VC Filmes.
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O filme, apresentado como uma biografia ficcionada da fadista Amália Rodrigues, custou cerca de três milhões de euros, foi rodado este Verão e contou no elenco com mais de 40 actores e 1300 figurantes.
A jovem actriz Sandra Barata Belo foi a escolhida para encarnar a diva do fado numa história que abrange a vida de Amália Rodrigues desde a infância, quando se separa dos pais para ir viver para Lisboa, até à tentativa de suicídio em Nova Iorque, em 1984, ao saber que lhe tinha sido diagnosticado um tumor.
Do elenco fazem ainda parte, alguns deles com aparições fugazes, Carla Chambel, Ricardo Carriço, Ricardo Pereira, António Pedro Cerdeira, José Fidalgo, Ana Padrão, Maria Emília Correia, André Maia, João Didelet, Sofia Grillo, Lourdes Norberto, António Montez, Leonor Seixas, Mariana Monteiro e Natália Luíza.
O argumento é de Pedro Marta Santos e de João Tordo e a ideia do filme partiu de Manuel Fonseca, um dos fundadores da Valentim de Carvalho Filmes, que se estreia no cinema com esta longa-metragem.
As filmagens decorreram em mais de 85 décors e em 45 locais diferentes, para recriar cenas de época e locais onde Amália viveu e actuou, como o Olympia, de Paris, e o Brasil, onde viveu.
Todos os 22 fados interpretados no filme foram restaurados e remasterizados a partir dos originais interpretados por Amália. A banda sonora inclui ainda composições originais de Nuno Maló.
Além de se estrear em 66 salas portuguesas, o filme tem já garantida distribuição internacional, em países como China, Holanda e Bélgica, onde Amália Rodrigues fez sucesso.
Também está garantida a estreia no Médio Oriente, da Arábia Saudita ao Egipto e aos Emirados Árabes Unidos, onde a fadista foi comparada à diva da canção árabe Umm Kholtoum.
Em 2009, quando se assinalarem dez anos da morte de Amália Rodrigues, o filme será exibido numa mini-série na RTP de dois episódios de 90 minutos.
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2008-11-29 10:05:05
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Re: Amália, O Filme (2008) - Carlos Coelho da Silva
Eu vi o trailer e um documentário que passou na tv, e acho que é um grande filme. Já era sem tempo que se fizesse uma homenagem a uma grande mulher portuguesa. Mas agora correndo o risco de ser repetitiva, como pode ser que não se faça mais divulgação!!! Nos EEUU, metade do orçamento de um filme vai para a promoção! Eu vou ver em breve, e depois voltarei a comentar.
Carla
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Re: Amália, O Filme (2008) - Carlos Coelho da Silva
Detesto deturpações grosseiras como aparentemente sucede neste filme:
""Amália - O Filme", de Carlos Coelho da Silva, que chega amanhã a 66 salas de cinema portuguesas, tem um argumento que “deturpa grosseiramente a realidade”, declararam hoje, em comunicado, as irmãs e sobrinhos de Amália Rodrigues. Na nota, os familiares pedem “desculpa” pelo filme da VC Filmes, que é a maior estreia de uma produção português em sala.
A família, que tentou impedir a realização e estreia do filme através de uma providência cautelar à qual o tribunal deu parecer negativo, quis desta forma declarar que a obra “não retrata com verdade nem a personalidade de Amália, nem a personalidade dos seus familiares, nem tão pouco as suas vidas”.
O filme, co-produzido pela RTP e que custou perto de três milhões de euros (e terá distribuição em cerca de 20 países), retrata a vida da fadista desde a infância ao ano de 1984, quando ponderou o suicídio após lhe ter sido diagnosticado um tumor. No retrato fílmico da sua infância, passada em Lisboa e separada dos pais e irmãos, é evidenciado o papel do avô e, anos mais tarde, a censura e amargura da mãe perante a carreira de Amália, interpretada por Sandra Barata Belo.
“A relação familiar que é mostrada entre Amália e a mãe é completamente falsa”, disse ao PÚBLICO Diogo Varela Silva, sobrinho-neto da fadista. “Ela aprendeu a cantar com a mãe, que sempre a incentivou, e no filme parece que a mãe odiava ouvir a Amália cantar. Eu tenho cassetes antigas em que elas cantam juntas”.
A família assistiu ao filme com o juiz e os advogados na sequência do pedido de providência cautelar. “Nunca pagaria dinheiro para ver aquilo”, afirma Diogo Varela Silva. Os familiares de Amália ficaram também chocados com a forma como a personagem fala, num tom que, garante o sobrinho-neto, não corresponde à realidade. “Ela nunca foi uma mulher brejeira, antes pelo contrário. Nunca ninguém a ouviu dizer um palavrão”.
Outro dos eixos do filme, que tem 127 minutos e foi rodado este Verão em mais de 85 cenários e 45 locais diferentes, é uma paixão platónica entre a fadista e o banqueiro Ricardo Espírito Santo (António Pedro Cerdeira). A família nega veementemente que a relação com Ricardo Espírito Santo tenha existido “pelo menos ao nível em que é posta no filme”. “Não sei como se pode ficcionar assim a vida de uma pessoa”, conclui o sobrinho-neto da fadista, que considera o filme “degradante para a imagem” de Amália.
Os familiares não conseguiram impedir o filme de estrear, mas continuam “a estudar a situação com os advogados”. Entretanto, a produção inaugural da VC Filmes será distribuída na China, Holanda, Bélgica, Emirados Árabes Unidos, Egipto e Arábia Saudita, entre outros. Em 2009, dez anos após a morte da fadista, Amália passa na RTP como mini-série de dois episódios."
In Público Online
""Amália - O Filme", de Carlos Coelho da Silva, que chega amanhã a 66 salas de cinema portuguesas, tem um argumento que “deturpa grosseiramente a realidade”, declararam hoje, em comunicado, as irmãs e sobrinhos de Amália Rodrigues. Na nota, os familiares pedem “desculpa” pelo filme da VC Filmes, que é a maior estreia de uma produção português em sala.
A família, que tentou impedir a realização e estreia do filme através de uma providência cautelar à qual o tribunal deu parecer negativo, quis desta forma declarar que a obra “não retrata com verdade nem a personalidade de Amália, nem a personalidade dos seus familiares, nem tão pouco as suas vidas”.
O filme, co-produzido pela RTP e que custou perto de três milhões de euros (e terá distribuição em cerca de 20 países), retrata a vida da fadista desde a infância ao ano de 1984, quando ponderou o suicídio após lhe ter sido diagnosticado um tumor. No retrato fílmico da sua infância, passada em Lisboa e separada dos pais e irmãos, é evidenciado o papel do avô e, anos mais tarde, a censura e amargura da mãe perante a carreira de Amália, interpretada por Sandra Barata Belo.
“A relação familiar que é mostrada entre Amália e a mãe é completamente falsa”, disse ao PÚBLICO Diogo Varela Silva, sobrinho-neto da fadista. “Ela aprendeu a cantar com a mãe, que sempre a incentivou, e no filme parece que a mãe odiava ouvir a Amália cantar. Eu tenho cassetes antigas em que elas cantam juntas”.
A família assistiu ao filme com o juiz e os advogados na sequência do pedido de providência cautelar. “Nunca pagaria dinheiro para ver aquilo”, afirma Diogo Varela Silva. Os familiares de Amália ficaram também chocados com a forma como a personagem fala, num tom que, garante o sobrinho-neto, não corresponde à realidade. “Ela nunca foi uma mulher brejeira, antes pelo contrário. Nunca ninguém a ouviu dizer um palavrão”.
Outro dos eixos do filme, que tem 127 minutos e foi rodado este Verão em mais de 85 cenários e 45 locais diferentes, é uma paixão platónica entre a fadista e o banqueiro Ricardo Espírito Santo (António Pedro Cerdeira). A família nega veementemente que a relação com Ricardo Espírito Santo tenha existido “pelo menos ao nível em que é posta no filme”. “Não sei como se pode ficcionar assim a vida de uma pessoa”, conclui o sobrinho-neto da fadista, que considera o filme “degradante para a imagem” de Amália.
Os familiares não conseguiram impedir o filme de estrear, mas continuam “a estudar a situação com os advogados”. Entretanto, a produção inaugural da VC Filmes será distribuída na China, Holanda, Bélgica, Emirados Árabes Unidos, Egipto e Arábia Saudita, entre outros. Em 2009, dez anos após a morte da fadista, Amália passa na RTP como mini-série de dois episódios."
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Ricardo Ribeiro
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Re: Amália, O Filme (2008) - Carlos Coelho da Silva
A mim parece-me que quiseram fazer com este filme uma versão tuga do La Vie en Rose / La Môme e como viram que a vida da Amália não foi tão interessante, boémia e sobressaltada como a de Edith Piaf, tiveram que inventar ou pegar nalguns zuns zuns que provavelmente se falava na altura para criar mais emoção ao filme.
Ou então eles tem mesmo razão e é a família é que quer esconder a verdadeira cara da Amália.
Ou então eles tem mesmo razão e é a família é que quer esconder a verdadeira cara da Amália.
Re: Amália, O Filme (2008) - Carlos Coelho da Silva
Eu acredito mais depressa nisto. Só para pegar num pequeno pormenor, acham mesmo que a Amália nunca disse um palavrão? Ou que nos seus tempos de jovem não era atiradiça? Faz lembrar muitas pessoas de idade agora que se indignam com tudo o que se passa e são rápidas a julgar, mas que nos seus tempos de juventude eram iguais. Bem sei, pois há quem conte. É como aquela cena no Regresso Ao Futuro, em que a mãe do Marty em 85 diz "I never sat in parked cars with boys" mas depois em 55 diz "sure, Marty, I love to park!"Tojal City wrote: Ou então eles tem mesmo razão e é a família é que quer esconder a verdadeira cara da Amália.
Parece-me é que Portugal ainda é muito conservador, apesar de pensar que não, e querem beatificar a Amália.
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Re: Amália, O Filme (2008) - Carlos Coelho da Silva
claro que querem beatificar a Amália , estamos no país das beataslud81 wrote:
Parece-me é que Portugal ainda é muito conservador, apesar de pensar que não, e querem beatificar a Amália.

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Re: Amália, O Filme (2008) - Carlos Coelho da Silva
Como é óbvio o realizador, ou quem escreveu o argumento teve de dramatizar um pouco, exagerando em alguns aspectos da vida de Amália Rodrigues, senão era um documentário e não um filme. E toda esta polémica faz parte... não creio que prejudique a imagem da fadista, toda a gente sabe que é o um filme. Não conheço nenhum filme que retrate tal e qual a realidade, perde um pouco a "piada". Mas a base... essa deve ser verdadeira...penso eu!
Carla
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Re: Amália, O Filme (2008) - Carlos Coelho da Silva
Olha que não... Há-de haver muita gente que de lá sai a pensar que é tudo verdade.Carla Varela wrote:toda a gente sabe que é o um filme.
Re: Amália, O Filme (2008) - Carlos Coelho da Silva
Não sou fã de Amália e como tal ão tenho grande interesse no filme mas não se pode fazer nada sem que apareçam logo os do costume a beatificar a mulher. Sim ela nunca disse um palavrão e aposto que morreu virgem também...
Para além disso é um filme, não um documentário nem uma peça jornalistica. A respectiva equipa criativa pode tomar as liberdades que bem lhe apetecerem.

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Re: Amália, O Filme (2008) - Carlos Coelho da Silva
Nunca ninguém a tê-la ouvido dizer não é o mesmo que ela nunca ter dito um palavrão. Pessoalmente (e desculpem desde já se ofender alguém) nunca percebi muito bem a pancada nacional pela Amália, uma coisa que me pareceu sempre muito saloia. E a mulher devia ter-se reformado com antecedência, porque sinceramente, já perto do fim da sua vida, a mulher tinha uma voz miserável. Polémicas e mais polémicas, não tarda querem mesmo beatificar o cadáver (olha, bem que a podiam ter embalsamado e posto lá no museu que lhe é dedicado“Ela nunca foi uma mulher brejeira, antes pelo contrário. Nunca ninguém a ouviu dizer um palavrão”.

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Re: Amália, O Filme (2008) - Carlos Coelho da Silva
Não vi o filme!
Vi o Making of... 125 pessoas de volta da senhora...
Nunca ouvi a Sra. D. Amália dizer um palavrão... também nunca falámos muito! Sou tímido...
Abraços...
Vi o Making of... 125 pessoas de volta da senhora...

Nunca ouvi a Sra. D. Amália dizer um palavrão... também nunca falámos muito! Sou tímido...
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Re: Amália, O Filme (2008) - Carlos Coelho da Silva
Um dos argumentistas disse no "Câmara Clara" que o filme não pretendia ser uma biografia da Amália, mas sim uma obra de ficção inspirada na cantora e na vida dela. Ou seja, algo como o Amadeus. Já se sabe que este tipo de coisas causa confusão a muita gente.
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- DVD Maníaco
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Re: Amália, O Filme (2008) - Carlos Coelho da Silva
A Amália tinha uma voz extraordinária, que encantou muita gente por todo o mundo com uma emotividade excepcional, penso que seria o equivalente dos dias de hoje a uma estrela pop, donde acho perfeitamente compreensível a "pancada nacional pela Amália". No final da vida não tinha a mesma voz - é natural, acho extraordinário continuar a cantar com a idade que tinha, embora não aprecie essa última fase.Argaroth01 wrote:Pessoalmente (e desculpem desde já se ofender alguém) nunca percebi muito bem a pancada nacional pela Amália, uma coisa que me pareceu sempre muito saloia. E a mulher devia ter-se reformado com antecedência, porque sinceramente, já perto do fim da sua vida, a mulher tinha uma voz miserável. Polémicas e mais polémicas, não tarda querem mesmo beatificar o cadáver (olha, bem que a podiam ter embalsamado e posto lá no museu que lhe é dedicado), de alguém sobre quem ainda persistem algumas dúvidas um tanto dúbias (não sei se foi verdade ou não, mas por muitas vezes já ouvi que ela chegou a ser "bufa" da PIDE).
Quanto a ser "bufa" da PIDE, a PIDE tinha-a classificado nos arquivos como comunista ou simpatizante dos comunistas, pois auxiliou muita gente da esquerda. No entanto quase toda a gente que a conheceu não hesitava em considerá-la perfeitamente apolítica, mas capaz de tudo para ajudar os que conhecia, independentemente do seu estatuto político.
Pedro Pereira de Carvalho - 56 anos - Lisboa